tag:blogger.com,1999:blog-50629448251167028852024-03-13T09:30:32.235-07:00PrincipiaPrincipiahttp://www.blogger.com/profile/11616248390379876788noreply@blogger.comBlogger23125tag:blogger.com,1999:blog-5062944825116702885.post-17139032494362152892016-02-17T11:25:00.003-08:002016-02-17T11:36:44.968-08:00Temporariamente sem atualizaçõesPor falta de pessoal, este <i>blog</i> não tem recebido atualizações. A Casa de Ciência e Cultura de Campo Grande continua funcionando ativamente, com atividades e <i>posts</i> divulgados principalmente nas <i>fanpages</i> da Casa da Ciência e do Clube de Astronomia Carl Sagan, no Facebook:<br />
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<a href="https://www.facebook.com/casadacienciacg?ref=hl" target="_blank">Fanpage da Casa da Ciência</a><br />
<a href="http://www.facebook.com/pages/Clube-de-Astronomia-Carl-Sagan/191515344220846" target="_blank">Fanpage do Clube de Astronomia</a><br />
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<br />Isabelahttp://www.blogger.com/profile/03663986174244738999noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5062944825116702885.post-76907262378383015232014-12-09T16:29:00.000-08:002014-12-09T16:43:42.025-08:00Nova Edição do Principia!!!A versão digital do Informativo Principia já está disponível para leitura online ou download, está edição é a 12ª desde a primeira publicação, e corresponde ao segundo semestre do ano de 2014.<br />
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<u><b>Notícias de destaque:</b></u><br />
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<li>Esta edição traz uma reportagem sobre o <a href="http://heros.sites.ufms.br/projetos/">Projeto HEroS</a>, no qual as ações desenvolvidas permitem o estabelecimento de estratégias de manejo de solo e água e de recuperação de áreas degradadas pelos órgãos de gestão ambiental e de desenvolvimento urbano e agrário.<br /><br /></li>
<li>O <a href="http://cacarlsagan.blogspot.com.br/">Clube de Astronomia Carl Sagan</a> realiza eventos de divulgação e popularização de astronomia periodicamente dentro da Cidade Universitária, além de atendimentos externos agendados com escolas e com a Secretária Municipal de Educação (SEMED).<br /><br /></li>
<li>Carta celeste: Esta edição vem com um mapa que pode ser usado para identificar as constelações e estrelas do céu, a versão impressa possui a carta referente ao mês de dezembro. Para fazer o download e imprimir clique aqui.</li>
</ul>
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Download mapa de dezembro de 2014 aqui.</h2>
<h2>
Para saber mais, leia o Principia 12 clicando <a href="http://www.casadaciencia.ufms.br/sites/default/files/Principia12.pdf">aqui</a>.</h2>
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.youblisher.com/files/publications/174/1039131/200x300.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://www.youblisher.com/files/publications/174/1039131/200x300.jpg" /></a></div>
<br />Renan Aryelhttp://www.blogger.com/profile/01327963137162797880noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5062944825116702885.post-91214509566126703392014-12-05T14:21:00.000-08:002014-12-09T16:02:15.684-08:00Casa da Ciência sedia atividades do PNEM/MS<div style="text-align: justify;">
Em entrevista, a Professora Joelma Garcia, da Secretaria de Educação de Mato Grosso do Sul (SED/MS), fala sobre o projeto.</div>
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PRINCIPIA: Joelma, conta pra gente o que é o PNEM.</div>
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<br /></div>
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JOELMA: PNEM é o PACTO NACIONAL DE FORTALECIMENTO DO ENSINO MÉDIO. Aqui no estado de Mato Grosso do Sul, falamos do PNEM/MS. O PNEM foi estabelecido através da Resolução nº 51 de 11 de dezembro de 2013 pelo Ministério da Educação/Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação/Conselho Deliberativo. Seu objetivo é promover a valorização da formação continuada dos professores e coordenadores pedagógicos que atuam no Ensino Médio público, nas áreas rurais e urbanas, em consonância com a Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional (Lei nº 9394 de 20 de dezembro de 1996 – LDB) e as Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Médio (Resolução CNE/CEB nº 2, de 30 de janeiro de 2012).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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Segundo essa mesma Resolução, as instituições de ensino superior (IES) escolhidas, em articulação com as secretarias estaduais de Educação, são responsáveis pelo processo de formação; às IES compete a formação de Formadores Regionais, que por sua vez são responsáveis pela formação de Orientadores de Estudo, que são os responsáveis pela formação dos professores e coordenadores pedagógicos do ensino médio.</div>
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PRINCIPIA: Como a UFMS participa deste processo? Quem da UFMS está envolvido?</div>
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JOELMA: A UFMS é a IES que coordena o PNEM/MS. Atua em parceria com a SED/MS, Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul e Instituto Federal de Mato Grosso do Sul. A UFMS realiza a gestão acadêmica e pedagógica da formação dos Formadores Regionais, assegurando, para tal, espaço físico e material de apoio adequados para os encontros presenciais, articulando e monitorando o conjunto das atividades necessárias ao desenvolvimento da Formação. O período de execução do PNEM/MS é de fevereiro a novembro de 2014.</div>
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<br /></div>
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<a href="http://4.bp.blogspot.com/-JfgWDz13_rQ/VIIuHzo0V_I/AAAAAAAAA9w/yk9zCud2YAE/s1600/DSC08498.JPG" style="clear: right; display: inline !important; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://4.bp.blogspot.com/-JfgWDz13_rQ/VIIuHzo0V_I/AAAAAAAAA9w/yk9zCud2YAE/s1600/DSC08498.JPG" width="320" /></a> A equipe PNEM/UFMS é composta pela coordenadora geral Edna Scremin Dias, pela coordenadora adjunta Vivina Dias Sól Queiróz e pelos formadores IES Adriana da Silva Posso, Carlos Batista Prado, Edna Pagliari Brun, Mara Aline dos Santos Ribeiro, Moacir Lacerda, Vera Lúcia Penzo Fernandes e Vera Mattos de Machado.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<a name='more'></a><br /></div>
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PRINCIPIA: Como se desenvolve a Formação, nos seus vários níveis? Que ações específicas estão se desenvolvendo no espaço da Casa da Ciência?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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JOELMA: As Formações são divididas em duas Etapas: a Etapa I, realizada de fevereiro a agosto, abordou os temas Ensino Médio e formação humana integral; O jovem como sujeito do Ensino Médio; O currículo do Ensino Médio, seus sujeitos e o desafio da formação humana integral; Organização e gestão democrática da escola; Avaliação no Ensino Médio; a Etapa II compreende o estudo das áreas de conhecimento, considerando a diversidade na garantia da educação para todos, e suas articulações com os princípios e desenho curricular das diretrizes nacionais e dos Direitos à Aprendizagem e ao Desenvolvimento, a saber Ciências Humanas (Sociologia, Filosofia, História e Geografia); Ciências da Natureza (Química, Física, Biologia); Linguagens (Língua Portuguesa, Artes, Educação Física, Língua Estrangeira Moderna); e Matemática; e a Organização do trabalho pedagógico no Ensino Médio.</div>
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A Casa da Ciência foi escolhida como espaço físico destinado ao desenvolvimento de parte das formações, ou seja, dos Encontros dos Formadores IES com os Formadores Regionais. A partir daí, em cada uma das Etapas, estes Formadores desenvolvem as oficinas com os Orientadores de Estudo, e estes com os professores que atuam no Ensino Médio da Rede Estadual de Ensino de MS.</div>
<!-- Blogger automated replacement: "https://images-blogger-opensocial.googleusercontent.com/gadgets/proxy?url=http%3A%2F%2F4.bp.blogspot.com%2F-JfgWDz13_rQ%2FVIIuHzo0V_I%2FAAAAAAAAA9w%2Fyk9zCud2YAE%2Fs1600%2FDSC08498.JPG&container=blogger&gadget=a&rewriteMime=image%2F*" with "https://4.bp.blogspot.com/-JfgWDz13_rQ/VIIuHzo0V_I/AAAAAAAAA9w/yk9zCud2YAE/s1600/DSC08498.JPG" -->Renan Aryelhttp://www.blogger.com/profile/01327963137162797880noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5062944825116702885.post-69974544905851696992014-11-02T09:00:00.000-08:002014-11-02T14:20:55.293-08:00Ponto de vista: Evolução e Diversidade<div style="text-align: justify;">
Em biologia a palavra evolução tem o significado básico de mudança, não importando a direção ou sentido. Diversidade, por sua vez, é uma palavra relacionada a existência de algum tipo de variação. É sabido que a evolução decorre do efeito da seleção natural sobre a variação existente nos organismos e, no caso, essa diversidade é genética.</div>
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<a href="http://www.nossaescola.com/htms/acervo/evolucao3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://www.nossaescola.com/htms/acervo/evolucao3.jpg" height="190" width="320" /></a></div>
<div class="western" style="line-height: 107%; margin-bottom: 0.28cm; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
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Para ecológicos e ambientalistas a diversidade é principalmente a diversidade de espécies. Os dois termos estão em voga nesse momento, como se pode ver pelo tema desse número do jornal. O conceito de evolução por seleção natural foi proposto há quase 150 anos por Charles Darwin e, desde então, vem sofrendo uma série de ataques, sejam eles pertinentes, ou não. Dentre esses últimos estão os ataques dos fundamentalistas cristãos que pretendem equiparar a teologia criacionista às teorias cientificas embasadas em vasta quantidade de dados, experimentais ou não.</div>
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<br /></div>
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<a href="http://2.bp.blogspot.com/_G4-pfy4PmcI/S26zddvcd1I/AAAAAAAAAA4/6tzWIYUC9so/s320/biodiversidade.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/_G4-pfy4PmcI/S26zddvcd1I/AAAAAAAAAA4/6tzWIYUC9so/s320/biodiversidade.jpg" height="149" width="200" /></a></div>
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Paralelamente, os defensores da manutenção da diversidade de espécies atribuem valores absoluto a cada espécie existente. Os dois grupos se assemelham na sacralidade que atribuem à ideia de espécies. Os criacionistas consideram que as espécies foram criadas pela divindade demiúrgica e, portanto, fazem parte da obra divina, enquanto os defensores da diversidade consideram a perda de espécies como um passo para a catástrofe – digamos que algo próximo de um juízo final, no qual a “mãe natureza” se vingara das afrontas sofridas. Considerando-se que a vida deve ter se originado de uma forma primordial há mais de três bilhões e meio de anos, será que o processo evolutivo levou ao aumento, mesmo que não contínuo, da diversidade de formas vivas? Os fósseis descobertos nos últimos cento e tantos anos parecem dizer que não.</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0.28cm; text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="line-height: 107%;"></span></span><br />
<a name='more'></a><span style="font-size: small;"><span style="line-height: 107%;"><br /></span></span></div>
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<a href="http://www.brasilescola.com/upload/e/cambriano.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://www.brasilescola.com/upload/e/cambriano.jpg" /></a></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0.28cm;">
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No início do Cambriano, parecem ter existido mais tipos gerais de morfologia animal – filos e classes no jargão biológico – que em todo o período após essa época. Todo os filos atuais já estavam presentes no Cambriano, mas apenas alguns persistem até hoje. Esses fatos mostram que depois de um período de ebulição evolutiva inicial, vários filos desaparecem progressivamente e nenhum filo novo os substituiu. Em outras palavras, a diversidade de tipos gerais de animais parece estar diminuindo e, independentemente das causas da extinção desses tipos de organismos, o fato é que a história evolutiva do planeta sugere que teremos progressivamente cada vez menor variedade de tipos de animais. Talvez nós estejamos assistindo um desses eventos de mega-extinção, em função dos impactos ambientais das ações humanas. A perda da diversidade é um mal em si para o funcionamento do planeta? A diversidade de espécies – mas não de filos – em um dado momento, em um dado ambiente, é o resultado de diversos fatores entre os quais a previsibilidade do ambiente. Nesses ambientes mais previsíveis os ciclos de vida podem ser ajustados de forma mais precisa e um maior número de organismos altamente especializados pode coexistir.</div>
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<br /></div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Contudo, esses sistemas com alta diversidade são pouco estáveis – têm baixa capacidade de voltar à condição anterior à perturbação. Em contrapartida sistemas com poucas espécies são mais estáveis – voltam mais facilmente à condição pré-perturbação e parece ser sistemas simples que saem os organismos que compõem sistemas complexos novos em substituições aos que foram destruídos por catástrofes. Mas o que são espécies? Do ponto de vista prático é um tipo de organismos que é reconhecido como diferente de todos os outros – este é o conceito dito tipológico de espécies. Embora esse conceito seja freqüentemente associado à doutrina da fixidez das espécies, vigentes no período pré-darwiniano, isso não é necessariamente assim. Outro conceito é o chamado conceito biológico de espécie que considera que duas populações pertencem a espécies diferentes quando não puderem trocar genes entre si, nem potencialmente.</div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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Organismos que reconhecemos como sendo, sem sombra de dúvida, pertencentes a tipos diferentes, são aqueles que estão isolados reprodutivamente há muito tempo e se diferenciaram bastante.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Resumindo, o conceito tipológico não dá conta da variação intrínseca existente entre os seres vivos, mas é prático, enquanto o conceito biológico só funciona bem onde o tipológico também funciona. Em resumo, o conceito biológico de espécies é uma inutilidade. Termino este texto com uma provocação: Para este autor, espécies são apenas nomes – como, aliais, os filósofos nominalistas já diziam há muito tempo. Sendo assim, os criacionistas, com sua convicção da criação divina das espécies e os ambientalistas defendendo sua preservação a ferro e fogo, estão lutando por bolhas de sabão.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Como aqui não há espaço para desenvolver mais o assunto, quero acrescentar que o isolamento reprodutivo não é uma característica populacional, mas individual. Duas populações se isolam reprodutivamente se os indivíduos que rejeitam cópulas com membros do(s) outro(s) grupo(s) forem aqueles que apresentam maior sucesso reprodutivo. Caso de isolamento reprodutivo parcial entre populações, de gradientes de isolamento e de quebra de isolamento são conhecidos na literatura.</div>
<div class="western" style="line-height: 107%; margin-bottom: 0.28cm;">
<br /></div>
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-4EQqJ4ttHuY/VE-eiizi4XI/AAAAAAAAA7k/P8m5GWaPlNQ/s1600/principia%2Cfoto-prof.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-4EQqJ4ttHuY/VE-eiizi4XI/AAAAAAAAA7k/P8m5GWaPlNQ/s1600/principia%2Cfoto-prof.jpg" /></a></div>
<div class="western" style="line-height: 107%; margin-bottom: 0.28cm; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt;">Frederico
Santos Lopes: Prof. Adjunto IV do Departamento de Biologia da
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Bacharel em Ciências
Biológicas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro em 1975.
Mestre em Ecologia pela UNICAMP em 1984 e Doutor em Ciências –
área de Ecologia – pela UNICAMP em 1991.</span></div>
Renan Aryelhttp://www.blogger.com/profile/01327963137162797880noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5062944825116702885.post-54674515493243759792014-10-28T06:42:00.001-07:002014-10-28T06:42:45.264-07:00Casa da Ciência e Clube Realizam Grande Atendimento<br />
<div class="" style="clear: both; text-align: justify;">
No dia 5 de setembro o Clube de Astronomia Carl Sagan realizou um atendimento especial para professores da rede pública e convidados. O evento continha atividades para todas as idades, desde as crianças até o público adulto.</div>
<div class="" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://scontent-b-atl.xx.fbcdn.net/hphotos-xfp1/t31.0-8/p180x540/10549962_772417542797287_9119558471045187368_o.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="133" src="https://scontent-b-atl.xx.fbcdn.net/hphotos-xfp1/t31.0-8/p180x540/10549962_772417542797287_9119558471045187368_o.jpg" width="200" /></a><a href="https://fbcdn-sphotos-c-a.akamaihd.net/hphotos-ak-xfa1/t31.0-8/p180x540/10557789_772412349464473_209636654991988721_o.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; display: inline !important; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="132" src="https://fbcdn-sphotos-c-a.akamaihd.net/hphotos-ak-xfa1/t31.0-8/p180x540/10557789_772412349464473_209636654991988721_o.jpg" width="200" /></a> </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://fbcdn-sphotos-h-a.akamaihd.net/hphotos-ak-xpf1/t31.0-8/p180x540/10518321_772409992798042_8938540510195511216_o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="213" src="https://fbcdn-sphotos-h-a.akamaihd.net/hphotos-ak-xpf1/t31.0-8/p180x540/10518321_772409992798042_8938540510195511216_o.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Equipe responsável.</td></tr>
</tbody></table>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
Para mais informações a respeito do Clube e Casa da Ciência, visite os endereços:</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<a href="http://www.casadaciencia.ufms.br/">http://www.casadaciencia.ufms.br/</a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<a href="http://cacarlsagan.blogspot.com.br/">http://cacarlsagan.blogspot.com.br/</a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<a href="https://www.facebook.com/ClubedeAstronomiaCarlSagan">https://www.facebook.com/ClubedeAstronomiaCarlSagan</a></div>
<a href="https://fbcdn-sphotos-h-a.akamaihd.net/hphotos-ak-xpf1/t31.0-8/p180x540/10518321_772409992798042_8938540510195511216_o.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><br /></a>Renan Aryelhttp://www.blogger.com/profile/01327963137162797880noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5062944825116702885.post-55585162938217942712014-09-18T11:47:00.000-07:002014-09-18T11:51:52.735-07:00Preae convoca o 8º ENEX<br />
<div style="text-align: justify;">
O 8º ENEX (Encontro de Extensão Universitária) da UFMS ocorrerá nos dias 15 e 16 de outubro de 2014, com apresentações orais das ações extensionistas realizadas por um discente (bolsista ou voluntário) e pelo coordenador da ação de extensão. Os resumos dos trabalhos inscritos e aceitos serão publicados nos anais do evento.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-_vBYq7N_flc/VBsoDSs_wfI/AAAAAAAAA3o/4qf7S440CrA/s1600/logo-enex.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><br /></a><a href="http://1.bp.blogspot.com/-_vBYq7N_flc/VBsoDSs_wfI/AAAAAAAAA3o/4qf7S440CrA/s1600/logo-enex.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://1.bp.blogspot.com/-_vBYq7N_flc/VBsoDSs_wfI/AAAAAAAAA3o/4qf7S440CrA/s1600/logo-enex.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os discentes responsáveis pela apresentação e os coordenadores das correspondentes ações de extensão, oriundos dos câmpus do interior, terão transporte, hospedagem e alimentação custeados pela Preae.<br /><br />A inscrição dos trabalhos deverá ser feita pelos autores e/ou coautores no período de 1º a 21 de setembro de 2014, exclusivamente para a modalidade de COMUNICAÇÃO ORAL, no formulário on-line disponível <a href="https://docs.google.com/forms/d/1R34pVUn0lurfmkvgm26ZyOhzMpBMCxruEn9OyWABPDo/viewform">aqui</a>. <br /><br />Consulte a integra do Edital <a href="http://preae.sites.ufms.br/files/2014/09/2014-65-Edital-ENEX.pdf">aqui</a>.<br /><br />Informações adicionais poderão ser obtidas na CEX/PREAE pelos telefones (67) 3345-7938, 3345-7426, 3345-7238 ou 3345-7244, pelo e-mail cex.preae@ufms.br, com o assunto “8º ENEX-UFMS” ou, ainda, pelo correio eletrônico do SIGPROJ.</div>
<div>
</div>
<!-- Blogger automated replacement: "https://images-blogger-opensocial.googleusercontent.com/gadgets/proxy?url=http%3A%2F%2F1.bp.blogspot.com%2F-_vBYq7N_flc%2FVBsoDSs_wfI%2FAAAAAAAAA3o%2F4qf7S440CrA%2Fs1600%2Flogo-enex.jpg&container=blogger&gadget=a&rewriteMime=image%2F*" with "https://1.bp.blogspot.com/-_vBYq7N_flc/VBsoDSs_wfI/AAAAAAAAA3o/4qf7S440CrA/s1600/logo-enex.jpg" -->Renan Aryelhttp://www.blogger.com/profile/01327963137162797880noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5062944825116702885.post-42242413483286371052014-08-22T05:24:00.002-07:002014-08-22T05:24:51.561-07:00Os 200 Anos de Charles Darwin
<br />
<div style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm; text-align: left;">
<i>Por
Thabata</i></div>
<div style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm; text-align: justify; text-indent: 1.25cm;">
Em 2009 comemorou-se quatro séculos das primeiras observações
telescópicas de Galileu Galilei, porém, outra área da ciência
comemora uma data de igual importância. Nesse ano (2014) faz 205 anos do
nascimento de Charles Darwin, e 155 anos de publicação de “A
Origem das Espécies”, a obra que revolucionou a forma de ver a
vida. Antes de Darwin, acreditava-se que éramos imutáveis e muito
diferentes dos outros animais do planeta. Com essa obra,
introduziu-se a ideia da evolução a partir de um ancestral comum
por meia da chamada seleção natural.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-Zy0B1rcMR2E/U_c1yEqtSgI/AAAAAAAAA1U/R4nrlnPLh-M/s1600/Os%2B200%2Banos%2Bde%2BCharles%2BDarwin.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-Zy0B1rcMR2E/U_c1yEqtSgI/AAAAAAAAA1U/R4nrlnPLh-M/s1600/Os%2B200%2Banos%2Bde%2BCharles%2BDarwin.png" height="320" width="291" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm; text-align: justify; text-indent: 1.25cm;">
<span style="line-height: 115%;">De 1831 a 1836,
o jovem Charles Darwin, que contava apenas com 22 anos na época,
viajou a bordo do navio HMS Beagle, coletando espécimes de plantas e
animais, em especial nas Ilhas Galápagos. Ele trabalhou 20 anos em
suas descobertas, recreando a repercussão negativa que a publicação
do seu trabalho poderia ter junto à sociedade puritana.</span></div>
<div style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm; text-align: justify; text-indent: 1.25cm;">
<span style="line-height: 115%;">De acordo com a
teoria da seleção natural, nem todos os indivíduos de uma espécie
sobrevivem em um ambiente de recursos limitados, então aqueles que
apresentam maior adaptação, tem maior sucesso em transmitir traços
hereditários a seus descendentes. Porém, estes não são cópias
idênticas, mas apresentam variações genéticas. Num longo prazo,
essa seleção faz prevalecer indivíduos dotados de características
que melhor se acomodam à região em que se encontram e, sendo
bastante diferentes de seus antepassados, terminam por constituir
outra espécie.</span></div>
<div style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm; text-align: justify; text-indent: 1.25cm;">
<span style="line-height: 115%;">Vale lembrar que
ser bem adaptado não é sinônimo de progresso. Em seus textos,
Darwin jamais colocou uma linha sobre a memória das espécies. Ser
mais bem adaptado não significa ser melhor ou mais desenvolvido.
Bactérias são bem sucedidas e consideradas organismos mais simples.</span></div>
<div style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm; text-align: justify; text-indent: 1.25cm;">
<span style="line-height: 115%;">Em 1858, Alfred
Russel Wallace chegou a resultados semelhantes, fazendo com que
Darwin deixasse de lado o extenso tratado que vinha escrevendo e
criasse uma versão mais concisa, feita às pressas, resumindo a
teoria e os dados que a sustentava e, finalmente, publicando suas
descobertas, em 1859. Darwin morreu em 1882.</span></div>
<div style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm; text-align: justify; text-indent: 1.25cm;">
<span style="line-height: 115%;">A teoria da
evolução é considerada e mais unificante das teorias da Biologia,
não deixando de funcionar como princípio ordenador em qualquer uma
de suas áreas. Praticamente todos os ramos da Biologia trem dado
importantes contribuições para o conhecimento do processo
evolutivo.</span></div>
Renan Aryelhttp://www.blogger.com/profile/01327963137162797880noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5062944825116702885.post-56458496830444625692014-07-14T15:08:00.000-07:002015-09-26T07:15:27.465-07:00Lua de Sangue<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-ZU_-AHnQ57s/U8RJZID3TuI/AAAAAAAAAzc/52ry4dywoT0/s1600/Tudo+sobre+o+eclipse+lunar+total+do+dia+15+de+abril.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="180" src="http://3.bp.blogspot.com/-ZU_-AHnQ57s/U8RJZID3TuI/AAAAAAAAAzc/52ry4dywoT0/s1600/Tudo+sobre+o+eclipse+lunar+total+do+dia+15+de+abril.jpg" width="480" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">http://www.galeriadometeorito.com/2014/04/eclipse-lunar-dia-15-abril-lua-de-sangue.html#.U8RFV9RdXZs</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<span style="text-align: justify;"> Foi amplamente divulgado pelos meios de comunicação o evento em que a Lua ficaria vermelha, e também que esse eclipse (15 de abril de 2014) era o primeiro de uma sequência rara de quatro eclipses totais seguidos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="text-align: justify;"><br /></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="clear: left; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-Wwsy7HAnD1w/U8RLNZlcMDI/AAAAAAAAAzo/OUtxiNFEgy4/s1600/Eclipse+imagem+1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="http://4.bp.blogspot.com/-Wwsy7HAnD1w/U8RLNZlcMDI/AAAAAAAAAzo/OUtxiNFEgy4/s1600/Eclipse+imagem+1.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">http://www.galeriadometeorito.com/2014/04/<br />
eclipse-lunar-dia-15-abril-lua-de-sangue.<br />
html#.U8RFV9RdXZs</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<span style="text-align: justify;"> A Lua Vermelha ou Lua de Sangue se trata de um eclipse lunar total, ou seja, quando a Lua fica totalmente obscurecida. Isso ocorre sempre quando a Lua em sua órbita ao redor da Terra passa pela região a que chamamos de Umbra (vide imagem ao lado), a Umbra é região central da sombra da Terra.</span></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A cor avermelhada que a Lua parece adquirir é resultado da refração da luz branca do Sol na atmosfera da Terra, observando a figura abaixo podemos ver que a luz do Sol é dispersa pela atmosfera da Terra. Cada comprimento de onda vai ser refratado com um angulo diferente, a luz vermelha tende a se concentrar na região por onde coincidentemente a Lua passa, então ela acaba por ser iluminada pela luz vermelha proveniente do Sol.<br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-P-s1XG90apo/U8RMvsr_s1I/AAAAAAAAAz0/5FYnL20niDg/s1600/Lunar_eclipse_optics.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="http://2.bp.blogspot.com/-P-s1XG90apo/U8RMvsr_s1I/AAAAAAAAAz0/5FYnL20niDg/s1600/Lunar_eclipse_optics.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">http://www.geografia-ensino.com/2011_06_01_archive.html</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
O eclipse do dia 15 de abril de 2014 faz parte de uma sequência de 4 eclipses totais seguidos que acontecem regularmente. Teremos ainda neste século XXI mais 7 sequências como essa, das Luas de Sangue, estamos na segunda sequência de eclipses totais, a última aconteceu entre os anos de 2003 e 2004.</div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="white-space: pre;"> </span>Neste século haverão um total de 9 sequências de quatro eclipses totais seguidos. O próximo eclipse visível em Campo Grande, acontecerá no dia 27 de setembro de 2015, nesse dia (o quarto eclipse da segunda sequência) deve começar a partir das 20h, e a Lua ficará totalmente eclipsada.<br />
<br />
<br />
fonte:<br />
http://www.galeriadometeorito.com/2014/04/eclipse-lunar-dia-15-abril-lua-de-sangue.html#.U8RFV9RdXZs<br />
http://www.geografia-ensino.com/2011_06_01_archive.html</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
Renan Aryelhttp://www.blogger.com/profile/01327963137162797880noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5062944825116702885.post-46819553422519039202014-07-12T12:42:00.002-07:002014-07-12T13:25:49.618-07:00Saiu a nova edição do Principia!<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
A versão digital do Informativo Principia já está disponível para leitura online ou download, está edição corresponde ao primeiro semestre do ano de 2014.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<u><b>Notícias de destaque:</b></u></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<u><b><br /></b></u></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
</div>
<ul>
<li> Esta edição traz uma reportagem sobre o Projeto Semente que acontece dentro da UFMS toda terça-feira, esse projeto realizado pela Incubadora de Cooperativas da UFMS e coordenado pela professora Mirian Aveiro traz a universidade uma feira que comercializa produtos orgânicos e agroecológicos oriundos de produtores familiares.</li>
</ul>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
</div>
<ul>
<li> O primeiro asteroide com um sistema de anéis encontrado durante uma pesquisa coordenada pelo astrônomo Felipe Braga Ribas (Observatório Nacional) em parceria com vários observatórios da América Latina.</li>
</ul>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
</div>
<ul>
<li> <span style="color: blue;"><b>Carta celeste: Esta edição vem com um mapa que pode ser usado para identificar as constelações e estrelas do céu, a versão impressa possui a carta referente ao mês de setembro. Para fazer o download e imprimir <a href="http://www.youblisher.com/p/934669-mapa-setembro/">clique aqui.</a></b></span></li>
</ul>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="color: blue;"><b> Download mapa de julho de 2014 <a href="http://www.skymaps.com/skymaps/tesms1407.pdf">aqui.</a></b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
</div>
<ul>
<li> A Casa da Ciência de Campo Grande ganha uma nova ferramenta para auxiliar na divulgação e popularização da Astronomia e Ciências a toda sociedade. Um telescópio Dobsoniano de 10 polegadas de diâmetro, doado pelo Sr. Claudio Roberto Fernandes durante o quinto evento organizado pelo Clube de Astronomia Carl Sagan.</li>
</ul>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Para saber mais, leia o Principia 11 <a href="http://www.youblisher.com/p/934636-Principia-11a/">clicando aqui.</a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.youblisher.com/files/publications/156/934636/200x300.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://www.youblisher.com/files/publications/156/934636/200x300.jpg" /></a></div>
Renan Aryelhttp://www.blogger.com/profile/01327963137162797880noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5062944825116702885.post-24507106281697830882013-10-14T15:53:00.001-07:002014-07-14T15:13:03.287-07:00Por que ocorrem tantos raios em Campo Grande?<div style="text-align: right;">
<span style="font-size: x-small;">Por Evandro Moimaz Anselmo</span></div>
<div style="text-align: right;">
<span style="font-size: x-small;">Bacharel e Mestre em Física pela UFMS</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os fenômenos elétricos na atmosfera, além dos benefícios para a natureza, são causadores de inúmeros prejuízos para a sociedade contemporânea, principalmente nas grandes cidades em que o “progresso” reflete em grandes ilhas de calor que intensificam os processos de formação e ascensão das nuvens.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
As nuvens responsáveis pela geração de descargas elétricas são produzidas por fortes convecções na troposfera, elevando parcelas de ar úmido da superfície terrestre para altitudes de até 12 km. Essas nuvens são classificadas como cumuloninbus.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A eletrificação das nuvens de tempestades ainda não é algo completamente entendido, porém, experimentos relacionados à simulação de nuvens em laboratório mostram que os processos de eletrificação dependem da formação de gelo, da temperatura do ambiente, do conteúdo de água líquida da nuvem, da velocidade de colisão entre os hidrometeoros [1] e dos tamanhos dos cristais de gelo [2,3].</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Campo Grande está localizada em uma região próxima à linha do Equador e praticamente no centro da América do Sul, dois fatores favoráveis para a ocorrência de descargas atmosféricas. Primeiro, regiões equatoriais são mais aquecidas pela radiação solar, o que intensifica a evaporação da água na superfície terrestre e favorece a formação de correntes ascendentes, as térmicas, processos fundamentais para a formação de uma nuvem. Segundo, devido à distância ao oceano, a umidade relativa do ar é mais baixa, o que dificulta a condensação das parcelas de ar que compõem a nuvem. Desta forma, a base das nuvens sobre Campo Grande tendem a ser mais elevadas, pois precisam alcançar regiões mais frias da troposfera para que o vapor d'água comece a condensar.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Assim que uma cumuloninbus evolui dos estágios de condensação da água até a glaciação [2], poderá separar cargas elétricas em seu interior, gerando intensos campos elétricos que podem quebrar o isolamento elétrico do ar dando início a um relâmpago. Os relâmpagos são descargas elétricas atmosféricas com intensa corrente elétrica ocorrendo com mais frequência devido à separação de cargas no interior das nuvens de tempestades, porém, são também identificados em tempestades de areia, neve e atividades vulcânicas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os relâmpagos podem ocorrer da nuvem para o solo, sendo denominados nuvem-solo (NS), do solo para a nuvem, denominados solo-nuvem (SN), entre as nuvens (EN) ou dentro de uma mesma nuvem, classificados como intranuvem (IN), e também da nuvem para a atmosfera, sendo classificados como relâmpagos no ar (NA). Os relâmpagos SN também são denominados de relâmpagos nuvem-solo positivo, devido à corrente elétrica dessas descargas possuírem sentido contrário às correntes dos relâmpagos NS, assim, as descargas que envolvem a nuvem e o solo podem ser classificadas como relâmpagos nuvemsolo positivo (NS+) e relâmpagos nuvem-solo negativos (NS-). Os relâmpagos que envolvem a nuvem e o solo também são classificados como raios.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
De todos os tipos de relâmpagos, os intranuvem são os mais frequentes, devido às regiões de cargas opostas estarem mais próximas. As descargas intranuvens representam cerca de 80% do número total de relâmpagos. Dentre os outros tipos de relâmpagos, os mais frequentes são os relâmpagos nuvem-solo, sendo os demais comparativamente raros.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Entre 2007 e 2009, o Laboratório de Ciências Atmosféricas (LCA), pertencente ao Departamento de Física (DFI) da UFMS, realizou uma pesquisa inédita no estado de Mato Grosso do Sul, monitorando algumas tempestades na região urbana de Campo Grande e obtendo a razão Z entre o número de relâmpagos intranuvens (nIN) e nuvem-solo (nNS). Essa metodologia é bastante utilizada na investigação da atividade elétrica de tempestades, pois proporciona o levantamento de uma extensa quantidade de informações, como, por exemplo: avaliar altura da base das nuvens, estimar a produção de NOX associada aos relâmpagos, avaliar a cinemática das partículas da nuvem e contribuir no estudo da microfísica dos processos de separação de cargas das nuvens, entre outros.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Durante a pesquisa, foram monitoradas 26 tempestades ocorridas na cidade de Campo Grande. No início das tempestades, observou-se predomínio de descargas intranuvens, até que as descargas NS começam a ocorrer. Já no estágio dissipativo, o número de intranuvens torna a aumentar.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Apesar de a ocorrência de tempestades ser maior no verão, as maiores taxas de relâmpagos concentram-se no período seco do ano, sendo essas dominadas descargas intranuvens. A tabela 1 mostra os valores de Z médio, obtidos em cada estação do ano. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os elevados valores da razão entre os relâmpagos intranuvens e nuvem-solo (Z) obtidos para a cidade de Campo Grande - MS, estão estreitamente relacionados aos estágios iniciais e dissipativos das tempestades monitoradas, nos quais observa-se um crescimento desproporcional da taxa de relâmpagos intranuvens em relação ao desenvolvimento da taxa de relâmpagos nuvemsolo, indicando que as tempestades incidentes em Campo Grande - MS possuem grande desenvolvimento vertical principalmente no período seco do ano. Foram obtidas taxas de relâmpagos de até (29 ± 5) min-1, valores que correspondem às taxas de elâmpagos que precedem a formação de tornados em tempestades severas registradas em Oklahoma, Estados Unidos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Para conferir a matéria na íntegra, acesse a <a href="http://www.youblisher.com/p/420192-Jornal-Principia-5-ed/">quinta edição</a> do informativo Principia. Lá você encontrará as imagens e tabelas que completam essa interessante produção, além de muitas outras que foram ao ar em 2009. Boa leitura!</b></div>
Principiahttp://www.blogger.com/profile/11616248390379876788noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5062944825116702885.post-74290844957659427492013-09-18T21:26:00.000-07:002014-07-14T15:14:25.085-07:00Projeto incentiva o uso racional de água e energia na UFMS<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Problemas de
infraestrutura, como vazamentos e o uso irracional de energia elétrica, são bem
comuns em espaços públicos. Pensando em como melhorar problemas como esses, foi
que Vinícius Battisteli Lemos, mestrando em Tecnologia Ambiental pela UFMS
(Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), criou o projeto Campus
Inteligente, sob orientação do professor Peter Batista Cheung.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-BltEMxQK0xs/Ujp8JHdy_mI/AAAAAAAAAN4/xdLVyHhuS8g/s1600/campus+inteligente.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-BltEMxQK0xs/Ujp8JHdy_mI/AAAAAAAAAN4/xdLVyHhuS8g/s400/campus+inteligente.jpg" height="192" width="400" /></a>A ideia surgiu
nas pesquisas bibliográficas de Vinicius, quando descobriu que em um campus
numa universidade dos Estados Unidos, uma ideia simples, reduziu em até 20% o
consumo de energia. Uma lâmpada instalada no meio dos prédios, que mudava de
cor, variando conforme o consumo dos estudantes.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
O projeto
consiste em levantar indicadores de desempenho e apresentar num sistema de
informação geográfico, onde essas informações serão transmitidas em tempo real
a um administrador e ficar sobre o controle do gerente de manutenção, que
enviará uma equipe para o local apontado.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Para poder solucionar
o desperdício é preciso que haja uma maneira de se reportar os problemas
encontrados. Um site está em funcionamento e lá podem ser apontados os
desperdícios encontrados pelo campus. Há placas espalhadas pela UFMS que orientam
o que a comunidade acadêmica pode fazer para ajudar.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
“O conceito é
muito semelhante ao de Cidades inteligentes. A gente não sabe quanto gasta de
água, energia, nada. Não sabemos onde estão e nem quais são os problemas, então
o Campus Inteligente é o primeiro passo para dar inteligência a esse processo
de administração”, disse Vinicius. O projeto é patrocinado pela Eletrobrás, e é
de um programa de Incentivo a gestão hidro energética.<o:p></o:p></div>
Principiahttp://www.blogger.com/profile/11616248390379876788noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5062944825116702885.post-60229166782841022552013-08-28T10:13:00.000-07:002014-07-14T15:16:02.517-07:00Produtos Naturais: Um caso de amor<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><span style="color: #161413; font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: x-small;">Por Maria Carolina S. Marques</span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<i><span style="color: #161413; font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: x-small;">Farmacêutica formada pela Universidade Federal
do Ceara/CE, Mestre pela Universidade de Lavras/MG, doutoranda do programa de Pós-Graduação
em Saúde e Desenvolvimento da Região/UFMS e professora de Universidade Católica
Dom Bosco/UCDB.</span><span style="font-size: small;"><o:p></o:p></span></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="color: #161413; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: NewsGothicBT-ExtraCondensed;">Acredito que o melhor meio para
explicar o porquê desse meu amor pela área de Produtos Naturais, seja começar
explicando onde e como tudo isso aconteceu. Em primeiro lugar, desejo
proporcionar com esta contribuição expositiva, o despertar nos acadêmicos, de
qualquer área, ou em participar de monitorias, iniciação cientifica e projetos
de extensão. Para muitos, pode parecer só uma forma de ganhar dinheiro, por
meio das bolsas, que normalmente são adquiridas no aporte desses tipos de
trabalho; no entanto, posso afirmar que o que se ganha e muito mais do que
isso. Independente da área de atuação e do trabalho desenvolvido, todos eles
ampliam a visão sobre qual e o nosso papel nesse contexto, e para você, aluno, poderá
direcionar a sua futura atuação profissional. A monitoria e a iniciação
cientificam permitem aos alunos irem alem da sala de aula. Deixa-se de ser um
mero receptor de informações para ser o construtor de conhecimentos, ou seja, você
passa a apresentar o diferencial, tão importante nesse universo cada vez mais
competitivo. Falo por experiência própria. Durante a minha graduação, como dos
demais profissionais, deparei com as mais diversas disciplinas, umas, que não
tive muita afinidade e outras, que me apaixonei a primeira vista. Assim, dentre
essas, a Farmacognosia, disciplina que tem como foco o estudo da planta ao
medicamento, despertou em mim o interesse, a necessidade, a sede de ampliar
meus conhecimentos, estende-o ao campo do conhecimento cientifico; o que me
impulsionou, no ano seguinte, a ser monitora. A partir desse momento, entrei na
área de Produtos Naturais. Foi na monitoria que aprendi e desenvolvi trabalhos de
pesquisa, tive a oportunidade de me aperfeiçoar nas técnicas laboratoriais, o
que nem sempre e possível nas aulas praticas rotineiras das disciplinas e,
principalmente, compartilhei da experiência e da sabedoria de meus professores.
Naquele momento, sem saber, comecei a traçar o meu futuro profissional. Da
monitoria fui para a iniciação cientifica, depois, já formada, comecei a atuar
como professora, o que me levou mais adiante ao mestrado e hoje, ao doutorado. Em
todas essas etapas, trabalhando diretamente com essa linha de plantas – princípios
ativos – química de produtos naturais. Porem, ao longo desses anos de trabalho,
estudos e pesquisas, algo sempre me incomodava: qual tem sido o retorno disso
as pessoas, as comunidades, enfim a sociedade? Será que o meu trabalho, por mais
simples que seja, pode gerar produtos, conhecimentos palpáveis, uteis, alem de
uma mera tese de doutorado e um título? Por essa razão, foi tentando atender a
esse meu anseio, que em meu doutorado propusemos estudar as plantas utilizadas
pela população, buscando dar-lhes um respaldo cientifico por meio da investigação
de suas atividades biológicas, como também, toxicológicas. Acreditamos, assim,
que ao gerarmos um trabalho que mostre que essas plantas apresentam, sim, atividades
biológicas, como capacidade antifúngica, antibacteriana, antioxidante, ou quem
sabe, citotóxica[1], e a possa dai gerar substancias bioativas e com
potencialidades para um fármaco; essas plantas possam ser valorizadas e
deixadas de serem vistas como os chazinhos da vovó, aliaremos, então, a
sabedoria popular a cientifica. Alem disso, procuramos atender também as nossas
necessidades regionais, pois todas as atividades supracitadas são importantes,
mas temos aqui, em nosso estado e em nosso município, Campo Grande, a realidade
da leishmaniose. Uma doença grave, endêmica e com poucos tratamentos disponíveis,
e com muitos efeitos adversos. Por esta razão, estamos avaliando o potencial antileishmania
de diversas plantas, muitas típicas do cerrado, por meio de testes in vitro[2]
com as formas promastigotas[3] de cepas[4] de Leishmania. Baseando-se nessa avaliação,
faremos o fracionamento, extração e purificação de substancias bioativas,
processo denominado de estudo fitoquimico biomonitorado. Dentro ainda da linha
de valorização dessas plantas, avaliaremos o potencial mutagenico[5] de alguns
extratos, gerando informações relativas a toxicidade dessas plantas. Nesse
trabalho, ate o momento, avaliamos as atividades biológicas de vinte e três
extratos de onze espécies diferentes, todas com uso popular, e constatamos que
ha plantas com potencial antifúngico, antioxidante e citotóxico. E o melhor,
quatro extratos apresentaram atividade antileihsmania, sendo um extrato com uma
IC50 de 6,25 μg/mL. Numa segunda fase, iremos para o fracionamento do extrato
mais bioativo. Considero, portanto, que as minhas experiências vividas desde a graduação,
possibilitaram construir o meu perfil profissional, como docente e
pesquisadora; o que não significa que ele esteja ja pronto e acabado, pelo
contrario, a cada dia descubro que “muito pouco sei e que nada sei”. Entretanto
este meu amor aos Produtos Naturais vem se consolidando ao longo desse tempo
que convivo e vivencio este processo, aprendendo e respeitando a importância
que e para nos essas plantas maravilhosas que podem exercer papel fundamental
na solução de problemas vivenciados, por vezes, tão próximos de nós.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="color: #8c7e66; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: NewsGothicBT-ExtraCondensed;">Glossário de Referencias<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><i><span style="color: #161413; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: NewsGothicBT-ExtraCondensed;">[1] capacidade citotóxica: </span></i></b><i><span style="color: #161413; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: NewsGothicBT-ExtraCondensed;">capacidade de intoxicar uma célula
e/ou impedir o crescimento de um tecido celular.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><i><span style="color: #161413; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: NewsGothicBT-ExtraCondensed;">[2] in vitro: </span></i></b><i><span style="color: #161413; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: NewsGothicBT-ExtraCondensed;">expressão latina que significa “em
vidro”, e utilizada para designar todos os processos biológicos que ocorrem em
um ambiente fechado e controlado de um laboratório e, geralmente em recipientes
de vidro.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><i><span style="color: #161413; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: NewsGothicBT-ExtraCondensed;">[3] promastigotas: </span></i></b><i><span style="color: #161413; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: NewsGothicBT-ExtraCondensed;">forma flagelada e extracelular do
parasita do gênero Leishmania. Apresenta corpo alongado, medindo entre 14 e 20mm
e flagelo livre.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><i><span style="color: #161413; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: NewsGothicBT-ExtraCondensed;">[4] cepas: </span></i></b><i><span style="color: #161413; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: NewsGothicBT-ExtraCondensed;">espécie ou “raça” de um determinado micro-organismo.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><i><span style="color: #161413; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: NewsGothicBT-ExtraCondensed;">[5] mutagenico: </span></i></b><i><span style="color: #161413; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: NewsGothicBT-ExtraCondensed;">um agente físico, químico ou biológico
que pode causar um dano na molécula de DNA (mutação), ao entrar em contato com
as células de um organismo.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<i><span style="color: #161413; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Garamond-Italic;">"Trate bem a terra. Ela não foi doada a você
pelos seus pais. Ela foi emprestada a você pelos seus filhos".<o:p></o:p></span></i></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="color: #161413; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-font-family: Garamond-Bold;">Proverbio antigo do Quenia</span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="color: #161413; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-font-family: Garamond-Bold;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="color: #161413; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-font-family: Garamond-Bold;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="color: #161413; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-font-family: Garamond-Bold;">ATENÇÃO!</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="color: #161413; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-font-family: Garamond-Bold;">Essa matéria foi publicada na 4ª edição do informativo Principia, em 2009.</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #161413; font-family: Arial, sans-serif;"><span style="line-height: 18px;"><b>Para fazer o download dessa ou de outras edições do informativo basta entrar no <a href="http://jornalprincipia.blogspot.com.br/p/edicoes-passadas.html">"Downloads Principia"</a>, aqui mesmo em nosso blog!</b></span></span></div>
Principiahttp://www.blogger.com/profile/11616248390379876788noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5062944825116702885.post-34036509854980496922013-08-14T13:55:00.000-07:002014-07-14T15:17:02.520-07:00 Dica de filme: "Os amantes passageiros" (2013, Pedro Almodóvar)O aclamado cineasta espanhol Pedro Almodóvar, mais conhecido pelos grandes dramas (“Carne tremula”, “Má educação”, “A pele que habito”, etc), resolve fazer algo que há muitos anos não fazia: comédias. Seu último filme do gênero foi em 1993, com o hilário “Kika”.<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-JueCDATowXU/UgvuSJU5hBI/AAAAAAAAANk/EMB2bhMDpKY/s1600/dica.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-JueCDATowXU/UgvuSJU5hBI/AAAAAAAAANk/EMB2bhMDpKY/s320/dica.jpg" height="320" width="222" /></a>O filme “Os amantes passageiros” tem como cenário principal um voo rumo ao México, que por complicações técnicas não pode pousar, portanto voa em círculos durante boa parte do filme. Seus passageiros possuem características muito peculiares, cada qual com seu drama particular (uma médium, um assassino de aluguel, uma famosa atriz pornô, etc). A tripulação tem foco especial, os hilários comissários de bordo cumprem a missão de manter a calma dentro do voo e de satisfazer as necessidades dos clientes. O filme mostra, com muito bom humor, o quão problemáticas (e engraçadas) podem ser as situações que cercam a vida dos casais. Seja nos conflitos, reconciliações ou situações de perigo, Almodóvar consegue, de maneira muito bem humorada, desenvolver um filme envolvente, profundo e que mostra, de maneira sutil, o lado “negro” das relações humanas. </div>
Principiahttp://www.blogger.com/profile/11616248390379876788noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5062944825116702885.post-89518184830903113752013-07-15T05:10:00.001-07:002014-07-14T18:12:55.760-07:00Cerrado ou Serrado?<div style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<a href="http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/Agencia16/AG01/imagens/foto_biomaCerrado.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/Agencia16/AG01/imagens/foto_biomaCerrado.jpg" /></a><span style="font-family: Arial, serif;">Ocupando
aproximadamente 25% da superfície do território brasileiro, o
Cerrado, visto como integrante do bioma das Savanas, é reconhecido
por apresentar a maior riqueza em biodiversidade do mundo e é
considerado um dos “hotspots” mundiais, isto é, uma das áreas
mais ricas e ameaçadas do Planeta. Conforme estudos publicados pelo
Banco Mundial, o Cerrado brasileiro apresenta caráter de
“distinção”, em nível mundial, pelo alto grau de diversidade e
espécies endêmicas que apresenta (ou seja, só ocorrem nas savanas
brasileiras), resultante do mosaico diversificado de tipos de
habitat.</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, serif;">Estima-se
que o Cerrado brasileiro contenha 5% da fauna e flora mundiais. Esse
domínio ambiental exibe diversos ecossistemas, flora com mais de 10
mil espécies de plantas, com 4.400 exclusivas desse ambiente.
Segundo o Ibama, a fauna apresenta 837 espécies de aves, 212
espécies de mamíferos, sendo 19 endêmicas; 150 espécies de
anfíbios, das quais 45 endêmicas. A vegetação é constituída por
diferentes tipos de formações florestais, com mata </span><span style="font-family: Arial, serif;">ciliar,
mata de galeria e cerradão; formações savânicas, representadas
pelo cerrado sentido restrito e vereda; além das formações
campestres, com campo sujo e campo limpo. Conhecido também como
“Berço das Águas”, o Cerrado possui uma malha de nascentes,
córregos e rios de fundamental importância para o país,
permitindo o intercâmbio das sementes e a dispersão da fauna,
através das matas de galeria que acompanham os rios. Apesar de
abrigar uma grande riqueza em sistemas hídricos, é importante
observar que os mesmos são extremamente vulneráveis às alterações
produzidas pelo uso inadequado da terra, em alguns casos com perdas
irreversíveis.</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<a name='more'></a><span style="font-family: Arial, serif; font-size: x-small;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-PIzdffwDZ7c/U8R_X6vdb3I/AAAAAAAAA0E/ngw1zpnX4Qg/s1600/cerrado_chapada.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-PIzdffwDZ7c/U8R_X6vdb3I/AAAAAAAAA0E/ngw1zpnX4Qg/s1600/cerrado_chapada.jpg" height="250" width="400" /></a></div>
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, serif;">Depois
da Mata Atlântica, o Cerrado é o domínio brasileiro que mais
sofreu e ainda sofre alterações, devido à ocupação humana. Por
exemplo, além da grande expansão da agricultura e pecuária, é
bastante significativo o impacto ambiental causado pelos garimpos e
carvoarias, presentes em larga escala nos estados de MS, MT e GO.
Estas atividades provocam a contaminação dos rios e seu
assoreamento, além do desaparecimento de grande quantidade da
cobertura vegetal natural e sua fauna associada. O levantamento dos
projetos de recomposição de áreas degradadas em Mato Grosso do Sul
indicam um percentual de antropização expressivo e preocupante, com
mais de 60% das áreas rurais com diversos níveis de degradação,
especialmente em função das monoculturas de espécies agrícolas e
pastagens.</span><br />
<span style="font-family: Arial, serif;"><br /></span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-3Q18pco_1Z8/U8R_0I7ypZI/AAAAAAAAA0U/W5T0foiJq7Y/s1600/site_noticias_689694172.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-3Q18pco_1Z8/U8R_0I7ypZI/AAAAAAAAA0U/W5T0foiJq7Y/s1600/site_noticias_689694172.jpg" height="298" width="400" /></a></div>
<br />
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, serif;">Diante
da necessidade cada vez maior do cumprimento das premissas
constitucionais de preservação ambiental, tornou-se premente a
necessidade de recuperar e preservar o equilíbrio natural, a
diversidade biológica e os processos ecológicos naturais presentes
nessas áreas, especialmente no Cerrado. O cumprimento das exigências
legais de manutenção de 20% de cobertura vegetal pertencente à
Reserva Legal das propriedades rurais, a integridade das áreas
legalmente consideradas como de “preservação permanente” (e.g.
matas ciliares, veredas) e livres do pastejo do gado, seriam medidas
emergenciais a serem adotadas. Entretanto, a criação de Unidades de
Conservação nas áreas do Cerrado, integradas a programas de
Educação Ambiental, seriam medidas mais eficazes para garantir a
preservação da biodiversidade para as presentes e futuras gerações.
O fato de sua cobertura natural vir sendo fortemente alterada (restam
menos de 10% no nosso estado), para dar origem a ambientes não
naturais de uso econômico, fatalmente condenará o domínio a ter
alterada sua grafia de substantivo Cerrado para o adjetivo Serrado.</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, serif;"><span style="font-size: x-small;"><br /></span></span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, serif;"><span style="font-size: x-small;"><br /></span></span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, serif;"><span style="font-size: x-small;"><br /></span></span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, serif;"><span style="font-size: x-small;"><b>José
Milton Longo</b> é biólogo graduado pela UNICAMP, foi mestre e doutorando
do Programa de Pós-graduação em Ecologia e Conservação da UFMS.
É professor e consultor ambiental, atuante na área e apaixonado
pelo seu filho Daniel, pelo Cerrado e pelo Pantanal.</span></span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, serif;"><span style="font-size: x-small;"><br /></span></span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, serif;"><span style="font-size: x-small;">fotos: </span></span><br />
<span style="font-family: Arial, serif;"><span style="font-size: x-small;">http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/Agencia16/AG01/Abertura.html</span></span><br />
<span style="font-family: Arial, serif;"><span style="font-size: x-small;">http://www.pequi.org.br/</span></span><br />
<span style="font-family: Arial, serif;"><span style="font-size: x-small;">http://www.riosvivos.org.br/Noticia/11+de+setembro+++Dia+Nacional+do+Cerrado+/18025</span></span></div>
Renan Aryelhttp://www.blogger.com/profile/01327963137162797880noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5062944825116702885.post-21277154092849100472013-06-29T13:44:00.000-07:002013-06-29T13:44:13.074-07:00Brincadeira, ciência e cultura: visita à comunidade indígena Guarani-Kaiowá Amambai<br />
<div class="" style="clear: both; text-align: center;">
Quem disse que não dá para aprender brincando?</div>
<div class="" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" height="225" src="http://1.bp.blogspot.com/-3mzlagXS5ZM/Uc8w4sDK9PI/AAAAAAAABUw/ziE_23XxT88/s400/1.JPG" width="400" /> </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="" style="clear: both; text-align: justify;">
A galera da Casa da Ciência, em parceria com o projeto Memórias do Futuro, viajou até Amambai no dia 30 de Maio para provar, juntamente com o pessoal do JIGA (Jovens Indígenas Guarani-Kaiowás em ação), coordenados pelo educador Ismael Morel, que é possível fazer do aprendizado algo dinâmico e divertido. Para provar tal feito, a programação do evento contou com oficinas astronômicas, de reciclagem, de brincadeiras tradicionais e ainda roda de histórias.</div>
<div class="" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-EpH5lQdRMhs/Uc8xKMXyHbI/AAAAAAAABV8/7mLyLdqwdX4/s1600/3.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="179" src="http://3.bp.blogspot.com/-EpH5lQdRMhs/Uc8xKMXyHbI/AAAAAAAABV8/7mLyLdqwdX4/s320/3.JPG" width="320" /></a><img border="0" height="150" src="http://3.bp.blogspot.com/-_mgfBaJ4jNw/Uc8xLQFV2DI/AAAAAAAABWE/qw_g5bd3xeA/s200/2.JPG" width="200" /></div>
<br />
<br />
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-m-iabzfeoSU/Uc8xOD8Q86I/AAAAAAAABWM/1YymD-qumig/s1600/5.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="150" src="http://4.bp.blogspot.com/-m-iabzfeoSU/Uc8xOD8Q86I/AAAAAAAABWM/1YymD-qumig/s200/5.JPG" width="200" /></a><img border="0" height="180" src="http://1.bp.blogspot.com/--KduR0a1FX4/Uc8xIUa_jxI/AAAAAAAABV0/UyQA16XITlo/s320/4.JPG" width="320" /><br />
<br />
A interação desses projetos junto à aldeia indígena Guarani-Kaiowá Amambai gerou resultados satisfatórios. A troca de conhecimentos permitiu que víssemos a astronomia através da cultura Guarani, e foi possível a comunidade observar um pouco mais de perto os astros que já estavam nas antigas histórias contadas pelos mais velhos.<br />
<br />
<a name='more'></a>Na sexta-feira, dia 31 de maio, a oficina de astronomia realizada pela bacharel em física, e também monitora da casa da ciência, Mayara Barros, ensinou aos jovens da aldeia sobre os planetas e suas principais características. Como fruto da atividade, os participantes construíram um sistema solar com materiais recicláveis, o qual ficou de posse à comunidade.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-sBAHY2tlyW0/Uc8xP_siU2I/AAAAAAAABWU/6YifMfcr44Y/s1600/6.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="150" src="http://2.bp.blogspot.com/-sBAHY2tlyW0/Uc8xP_siU2I/AAAAAAAABWU/6YifMfcr44Y/s200/6.JPG" width="200" /></a></div>
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-NTMrbJMZ7Ns/Uc8xT_H4SFI/AAAAAAAABWc/wIveqNgxwH4/s1600/7.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="179" src="http://3.bp.blogspot.com/-NTMrbJMZ7Ns/Uc8xT_H4SFI/AAAAAAAABWc/wIveqNgxwH4/s320/7.JPG" width="320" /></a><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-7RZsVUFsUUs/Uc8xWc2jH3I/AAAAAAAABWs/-ca90yj44aU/s1600/8.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="180" src="http://4.bp.blogspot.com/-7RZsVUFsUUs/Uc8xWc2jH3I/AAAAAAAABWs/-ca90yj44aU/s320/8.JPG" width="320" /></a></div>
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-3c96VFwpPro/Uc8xVUKONMI/AAAAAAAABWk/g9sw7X8yU08/s1600/9.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="112" src="http://1.bp.blogspot.com/-3c96VFwpPro/Uc8xVUKONMI/AAAAAAAABWk/g9sw7X8yU08/s200/9.JPG" width="200" /></a><br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
As atividades da noite foram voltadas à astronomia, porém transcenderam as lentes do telescópio. Através das palavras, tanto em guarani quanto em português, os mistérios do céu foram traduzidos a partir da ótica indígena, que se insere dentro dos estudos de etnoastronomia. Tudo isso em volta da fogueira que, além dar o clima para a roda de histórias, ajudou no preparo do milho e da batata doce.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-V82DI1TF3jM/Uc8xE30uqZI/AAAAAAAABVs/lU3sRB8zc2w/s1600/17.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="112" src="http://4.bp.blogspot.com/-V82DI1TF3jM/Uc8xE30uqZI/AAAAAAAABVs/lU3sRB8zc2w/s200/17.JPG" width="200" /></a><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-_uGibm1jlOc/Uc8w4mtvJ4I/AAAAAAAABU0/X7eKShTNgMA/s1600/11.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="http://2.bp.blogspot.com/-_uGibm1jlOc/Uc8w4mtvJ4I/AAAAAAAABU0/X7eKShTNgMA/s400/11.JPG" width="400" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-T13lalAHZoU/Uc8xEFo1QPI/AAAAAAAABVk/XYDUYAF1bNc/s1600/16.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="150" src="http://4.bp.blogspot.com/-T13lalAHZoU/Uc8xEFo1QPI/AAAAAAAABVk/XYDUYAF1bNc/s200/16.JPG" width="200" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-pNdtkrYQLLs/Uc8w5J8M5uI/AAAAAAAABU8/XilsilLC5d4/s1600/10.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="http://3.bp.blogspot.com/-pNdtkrYQLLs/Uc8w5J8M5uI/AAAAAAAABU8/XilsilLC5d4/s400/10.JPG" width="400" /> </a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-Cw9Y7YJcXBA/Uc8w-9Mv68I/AAAAAAAABVU/FA9wXTxnej8/s1600/13.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="112" src="http://2.bp.blogspot.com/-Cw9Y7YJcXBA/Uc8w-9Mv68I/AAAAAAAABVU/FA9wXTxnej8/s200/13.JPG" width="200" /></a></div>
Logo após a roda de história e as danças tradicionais indígenas, os telescópios entraram em ação, coordenados pelos monitores da Casa da Ciência, Thiago Valério (Física licenciatura- UFMS) e Ellen Regina (Física licenciatura- UFMS), o professor Dr. Hamilton Perez também contribuiu com a atividade.<br />
<br />
No Sábado, dia primeiro de junho, período matutino, os jovens concluíram as produções da oficina astronômica e, ainda no clima de reciclagem, iniciaram as produção de vasos e porta-retratos com matérias recicláveis, utilizando e abusando da criatividade! A atividade foi coordenada pela bacharel em Química, e também monitora da Casa da Ciência de Campo Grande, Tatyana Winkler. A oficina estendeu-se até o período da tarde.<br />
<br />
Exibições audiovisuais sobre astronomia e ciência também foram oferecidas aos jovens da comunidade indígena na mesma tarde.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-IrCD3jaZlUI/Uc8w9xWRdLI/AAAAAAAABVI/azJkHMdBUqU/s1600/12.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="112" src="http://4.bp.blogspot.com/-IrCD3jaZlUI/Uc8w9xWRdLI/AAAAAAAABVI/azJkHMdBUqU/s200/12.JPG" width="200" /></a></div>
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-0WkyvyVdC1I/Uc8xEOFEmmI/AAAAAAAABVg/jbNCnxdZdOo/s1600/15.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="112" src="http://3.bp.blogspot.com/-0WkyvyVdC1I/Uc8xEOFEmmI/AAAAAAAABVg/jbNCnxdZdOo/s200/15.JPG" width="200" /></a><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" height="225" src="http://2.bp.blogspot.com/-NfwBPOev1B8/Uc8w-Ht425I/AAAAAAAABVM/482ltXdKCAA/s400/14.JPG" width="400" /> </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
É importante lembrar que todas as oficinas e demais atividades foram documentadas pela galera do JIGA, que também faz parte do projeto Memórias do Futuro e produzem materiais audiovisuais para o site (webdocumenários). Em nome do programa Casa da Ciência de Campo Grande, gostaríamos de agradecer a toda a comunidade indígena de Amambai, que foi super receptiva e nos acolheu de braços abertos em sua casa! Todos os projetos estão de parabéns pelo belíssimo trabalho desempenhado nesses três dias de viagem.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
Toda e qualquer iniciativa de resgate a cultura deve ser incentivada e ter condições totais de funcionamento!<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
“Brincar é um direito!”<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
Para saber mais sobre o projeto Memórias do futuro, conferir outros vídeos, fotos e materiais, é só acessar ao site: <a href="http://www.memoriasdofuturo.com.br/">http://www.memoriasdofuturo.com.br/ </a><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
Principiahttp://www.blogger.com/profile/11616248390379876788noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5062944825116702885.post-60799124634005272682013-06-26T19:25:00.000-07:002013-06-26T19:25:11.882-07:00Monumento - Símbolo da UFMS<div style="text-align: left;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-gs8xMPPp9XU/UcugpNzbNgI/AAAAAAAAANQ/GnAdcSDyrI0/s1600/paliteiro.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="http://3.bp.blogspot.com/-gs8xMPPp9XU/UcugpNzbNgI/AAAAAAAAANQ/GnAdcSDyrI0/s400/paliteiro.jpg" width="300" /></a>Por iniciativa de professores e alunos do Curso de Arquitetura da UFMS junto ao Conselho Municipal de Cultura, desde janeiro de 2006 o Monumento-Símbolo da UFMS é considerado patrimônio da cidade de Campo Grande.</div>
<div style="text-align: justify;">
Assim, em 10 de janeiro de 2006, o Prefeito Nelson Trad Filho assinou o Decreto n.9489, publicado no Diário Oficial de Campo Grande no dia seguinte, em cujo artigo 1º lê-se:</div>
<div style="text-align: justify;">
É considerado patrimônio da cidade de Campo Grande - MS o Monumento-Símbolo da FUFMS - Fundação Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, conhecido por "Paliteiro", situado no Campus da FUFMS.</div>
<div style="text-align: justify;">
Parece-nos interessante perguntar porque um simples paliteiro seria símbolo de uma universidade e, ainda, por que esse paliteiro deveria ser considerado relevante para ser tombado como patrimônio histórico pela prefeitura.</div>
<div style="text-align: justify;">
A resposta para a primeira questão encontra-se no livro "As duas histórias da Universidade: 1966-1978", do Prof. e ex-Reitor João Pereira da Rosa*. Textualmente: "...foi um projeto do arquiteto Caetano Fracarolli, que se inspirou na juventude para realizá-lo. As colunas horizontais nascendo da água, que representa a vida, são às pessoas que passam ao largo, o sentido de movimento e expressam o dinamismo da juventude. As colunas orientadas para o alto, (infinito), representam as aspirações sem limites dos jovens de nossa terra.".</div>
<div style="text-align: justify;">
Será que a palavra "Paliteiro" tem a capacidade de expressar essa riqueza conceitual?</div>
<br />
<div style="text-align: right;">
* João Pereira da Rosa, As duas histórias da Universidade: 1966-1978, UFMS, 1993, p.58.</div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
Prof. Dr. Onofre Salgado Siqueira - Química de Coordenação, DQI-UFMS</div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
<span style="text-align: left;"><b><br /></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="text-align: left;"><b>NOTA: </b>Essa matéria fez parte da terceira edição do informativo Principia. Para conferir essa e outras edições basta acessar nossa <a href="http://jornalprincipia.blogspot.com.br/p/edicoes-passadas.html">página de downloads</a>!</span></div>
Principiahttp://www.blogger.com/profile/11616248390379876788noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5062944825116702885.post-52678110328288342302013-04-05T14:20:00.001-07:002013-05-12T09:51:14.941-07:00Início das Anarco Atividades de 2013<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-Gs9ULlRQFJ8/UV8_Ofx9QsI/AAAAAAAAAKQ/VsJeG89uwBs/s1600/8173_623377197675808_1125877979_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="http://3.bp.blogspot.com/-Gs9ULlRQFJ8/UV8_Ofx9QsI/AAAAAAAAAKQ/VsJeG89uwBs/s400/8173_623377197675808_1125877979_n.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No dia 23 de março ocorreu o primeiro evento do Anarco, que além da observação astronômica, confraternização, comidinha especial, acampamento e trilha interpretativa (em Furnas!), contou também com a presença dos geógrafos de Prudente (já anarcos desde 2011), Thiago Moraes Passos, Gabriel Loschiavo Cerdeira e André F. Alves, que contribuíram com as oficinas realizadas durante as trilhas interpretativas (lascamento de rocha e pintura rupestre) e uma deliciosa conversa ao ar livre!</div>
<br />
Para saber mais sobre o evento, confira no blog do ANARCO: anarcopedagogicoatemporais.blogspot.com<br />
<br />
Pra ficar melhor ainda, registramos como foi essa conversa educativa acerca da arqueologia e da percepção!<br />
Confira os vídeos nos links abaixo :<br />
<a href="http://www.youtube.com/watch?v=g8LzS3YnJ6A">Conversas Atemporais I: Arqueologia da Percepção </a><br />
<a href="http://www.youtube.com/watch?v=XqEYRFh6J7k">Conversas Atemporais II: Arqueologia da Percepção</a><br />
<a href="http://www.youtube.com/watch?v=zQA5vB-w8qQ">Conversas Atemporais III: Arqueologia da Percepção</a><br />
<br />
A todos que compareceram e contribuíram de alguma maneira para o Anarco começar com toda essa energia, fica aqui o MUITO OBRIGADO do Principia!<br />
<br />
<br />Principiahttp://www.blogger.com/profile/11616248390379876788noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5062944825116702885.post-87909308628899301622012-11-05T10:04:00.000-08:002012-11-05T10:04:10.119-08:00Casa da Ciência vai a palestra de Marcos Pontes<br />
Confira o que o monitor Crystian Proença nos contou sobre a palestra do primeiro astronauta brasileiro: Marcos Pontes.<br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
"No dia 26 de outubro de 2012, tive o imenso prazer de assistir, juntamente com meus amigos do Clube de
Astronomia Carl Sagan, a uma palestra ministrada por Marcos Pontes, “O
Astronauta Brasileiro”. Marcos iniciou sua fala comentando a respeito de objetivos pessoais,
persistência e sucesso. Frases como “Sua vida só muda quando se percebe que ela
é unicamente de responsabilidade sua.” e “Você é o que faz de si! Todos nós
somos iguais, o que mudam são os objetivos.” surpreenderam-me, pois esperava
algo focado no mundo cientifico, falando sobre o desenvolvimento tecnológico e
repleto de termos técnicos, o que poderia tornar o assunto entediante. Os
espectadores absorveram na simplicidade de suas palavras a mesma motivação
existente anos atrás em um garoto nascido em Bauru, interior de São Paulo, que
teve muitos motivos para desistir de seus sonhos, mas com muito esforço
tornou-se capitão piloto de caça na Força Aérea Brasileira, engenheiro aeronáutico,
mais tarde, conquistou o título de primeiro astronauta brasileiro! Hoje em dia,
trabalha como embaixador da ONU para o Desenvolvimento Industrial e possui uma
fundação com seu nome cujos objetivos são Educação, Ciência e Tecnologia. Esse
garoto chama-se Marcos, Marcos Pontes."</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<i>Crystian Proença, monitor voluntário da Casa da Ciência</i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-IoXpUNnGoVE/UJf9hd-J46I/AAAAAAAAAJM/jWFc2QulC9I/s1600/marcos+pontes.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" height="480" src="http://2.bp.blogspot.com/-IoXpUNnGoVE/UJf9hd-J46I/AAAAAAAAAJM/jWFc2QulC9I/s640/marcos+pontes.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
Principiahttp://www.blogger.com/profile/11616248390379876788noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5062944825116702885.post-53801212077646887662012-10-09T08:23:00.004-07:002012-10-09T08:36:52.604-07:00Parabéns, Casa da Ciência! <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-dQe6lFRMveQ/UHQ9w62JOMI/AAAAAAAAAII/Ju7KVK21vvM/s1600/DSCF3361.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="296" src="http://3.bp.blogspot.com/-dQe6lFRMveQ/UHQ9w62JOMI/AAAAAAAAAII/Ju7KVK21vvM/s400/DSCF3361.JPG" width="400" /></a></div>
No dia 05/10, sexta-feira, foi comemorado o 5° aniversário da Casa da ciência de Campo Grande! E é claro que uma data tão importante como essa não poderia passar em branco!<br />
Rolou uma super festa lá no Espaço Oficina (que passou por uma reforma e agora está de cara nova), com direito a salgadinhos, bolo e até música ao vivo!<br />
A festa contou com a presença dos antigos monitores, professores, colaboradores, amigos da Casa, parentes, vizinhos, cachorro, gato, papagaio, ENFIM...!<br />
<br />
Todos que, de alguma maneira, fizeram/fazem parte desses cinco anos de Casa da Ciência - a NOSSA casa - entendem o quão gratificante é a experiência. Os benefícios vão muito além da formação teórica tradicional: o projeto de extensão coloca em prática, e de maneira informal, aquilo que se aprende dentro de sala de aula. O contato com a comunidade enriquece a formação cultural dos alunos da graduação e ajuda a difundir/divulgar o conhecimento cientifico.<br />
<br />
Parabéns, Casa da Ciência!<br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-rttlhrhBAfA/UHQ9kWwe9NI/AAAAAAAAAG0/HwEqso3Wx4k/s1600/DSCF3237.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="292" src="http://2.bp.blogspot.com/-rttlhrhBAfA/UHQ9kWwe9NI/AAAAAAAAAG0/HwEqso3Wx4k/s400/DSCF3237.JPG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Galera explorando o novo Espaço Oficina</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-zcFIPIGwlQA/UHQ9mFtlHuI/AAAAAAAAAG8/YySv_7-T7t0/s1600/DSCF3303.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="293" src="http://1.bp.blogspot.com/-zcFIPIGwlQA/UHQ9mFtlHuI/AAAAAAAAAG8/YySv_7-T7t0/s400/DSCF3303.JPG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Reencontro dos monitores antigos</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-NCQDfUKzUQk/UHQ9nYOGT-I/AAAAAAAAAHE/_f6o3YwFlnM/s1600/DSCF3312.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="296" src="http://4.bp.blogspot.com/-NCQDfUKzUQk/UHQ9nYOGT-I/AAAAAAAAAHE/_f6o3YwFlnM/s400/DSCF3312.JPG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Banner </td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-qgY0dncry7Y/UHQ9pHl2Z6I/AAAAAAAAAHM/-J54EGZ41Gs/s1600/DSCF3318.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="296" src="http://4.bp.blogspot.com/-qgY0dncry7Y/UHQ9pHl2Z6I/AAAAAAAAAHM/-J54EGZ41Gs/s400/DSCF3318.JPG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Antigos monitores </td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-q6mLrBuWICI/UHQ9p2Q0ZhI/AAAAAAAAAHU/jBdKdPqwpfQ/s1600/DSCF3327.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="296" src="http://3.bp.blogspot.com/-q6mLrBuWICI/UHQ9p2Q0ZhI/AAAAAAAAAHU/jBdKdPqwpfQ/s400/DSCF3327.JPG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Alguns dos petiscos servidos na festa</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-fZFWs_fagVU/UHQ9rJ18BaI/AAAAAAAAAHc/CKQa39cV8tk/s1600/DSCF3342.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="296" src="http://1.bp.blogspot.com/-fZFWs_fagVU/UHQ9rJ18BaI/AAAAAAAAAHc/CKQa39cV8tk/s400/DSCF3342.JPG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Futuras monitoras!</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-KzNcsURf59g/UHQ9x_yroJI/AAAAAAAAAIM/EaIgd0OSgIU/s1600/DSCF3381.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="296" src="http://4.bp.blogspot.com/-KzNcsURf59g/UHQ9x_yroJI/AAAAAAAAAIM/EaIgd0OSgIU/s400/DSCF3381.JPG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Sarau !</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-EqB_mlSZ5Y0/UHQ9sqKSLgI/AAAAAAAAAHs/pHHzkP7DxKQ/s1600/DSCF3353.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="164" src="http://1.bp.blogspot.com/-EqB_mlSZ5Y0/UHQ9sqKSLgI/AAAAAAAAAHs/pHHzkP7DxKQ/s640/DSCF3353.JPG" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Hora do discurso!</td></tr>
</tbody></table>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<br />
<br />
<br />Principiahttp://www.blogger.com/profile/11616248390379876788noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5062944825116702885.post-5632205791752861942012-09-12T14:02:00.000-07:002012-09-12T14:02:54.893-07:00Ha mboriahu (Oh, pobre)<div style="text-align: justify;">A poesia "Ha mboriahu" foi escrita por Teodoro Salvador Mongelós, originalmente em Guarani. Ela foi capa da oitava edição de nosso informativo, que falou um pouco sobre a situação do indígena na fronteira.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Abaixo segue a tradução para o português:</div><br />
"Oh, pobre, que tudo suporta<br />
Como é possível que Deus nos tenha feito tão desiguais?<br />
Pobre, que suporta lamentos e lágrimas<br />
Toda a dor que há<br />
Somente a ti te golpeia<br />
E rasteja como um menino.<br />
Oh, pobre, penoso é teu caminho,<br />
E seu coração não encontra onde descansar.<br />
Pobre, em ti recai o castigo divino.<div>Será que quando morrermos<br />
Sairemos do abrojal para irmos<br />
Diretamente ao Inferno.<br />
Do pobre só se escuta que é bêbado e ladrão<br />
Não o verás viver em paz.<br />
Só os pobres fazem coisas ruins sobre a Terra<br />
E ao morrer nem debaixo do solo<br />
Há lugar para o pobre." <br />
<br />
<br />
Pra quem não viu a versão original, a gente posta aqui também:<br />
<br />
"Ha mboriahu, reisu'úva anga opaite mba'e<br />
Hípa Tupã, peichaite ra'e ore mbojoavy<br />
Ha mboriahu, ñembyasy ha tesay rupa<br />
Ku mayma oimevéva mba'asy<br />
Nderehénte ojejapetepa<br />
Ha mitãicha repoñy.<br />
Ha mboriahu, ipohýi reipykúiva tape<br />
Ha nde py'a, mamove ndojuhúi pytu'u<br />
Ha mboriahu, Ñandejára tukumbo rupa<br />
Piko aipo ñamanórõ añete<br />
Ñuatindýgui ñasê ha jaha<br />
Jaipykúivo añaretã.<br />
Mboriahúnte, pehendúne ika'úrõ ha imonda<br />
Ha anichéne pytu'úpe oikovérõ pehecha.<br />
Mboriahúnte ko yvy ári ojapóva naiporãi<br />
Ha omanórõ ni yvyguýpe<br />
Mboriahúgui nahendái."</div>Principiahttp://www.blogger.com/profile/11616248390379876788noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5062944825116702885.post-1336422872271808172012-09-12T13:08:00.000-07:002012-09-12T13:08:49.765-07:00POVOS INDÍGENAS EM SITUAÇÃO DE FRONTEIRAComo o prometido, aqui vai o artigo do professor Antonio H. Aguilera Urquiza sobre os povos indígenas em situação de fronteira!<br />
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<b>Primeiras considerações</b><br />
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O termo "fronteira", segundo Tassinari (2002, p. 52) evoca várias noções do senso comum, como a de "fronteiras da civilização", as "terras de ninguém" habitadas apenas por "selvagens", prontas para serem "desbravadas" e colonizadas. Na verdade quando falamos em fronteira, lembramo-nos do processo de formação da própria identidade nacional dos países colonizados. Essa imagem radicaliza a diferença entre os colonizadores e os povos indígenas, cada qual habitante de um espaço diferenciado, e também evidencia uma situação de conquista e opressão dos primeiros sobre os segundos, a partir de uma guerra pelo território. De alguma forma, é essa a imagem que está presente em noções antropológicas como a de "frentes de expansão", utilizada pela antropologia brasileira nas décadas de 50 e 60: o avanço de segmentos da sociedade nacional, com claros propósitos econômicos desenvolvimentistas, sobre áreas antes habitadas somente por índios. Como vimos, pela situação atual de globalização, essa noção fica cada vez menos possível.<br />
Tendo em vista esta multiplicidade de sentidos, inicialmente é importante retomar o conceito de fronteira, que abrange mais do que sua especificidade colocada historicamente pela área da geografia, como sendo aquela que demarca o território de um estado ou nação. Segundo esta acepção, fronteira teria um entendimento como algo que delimita, demarca e especifica território, separando e dividindo: de um lado um território, diferente do que ficou do outro lado da fronteira. Podemos chamar esta concepção de noção física ou geográfica de fronteira.<br />
Nas ciências sociais usualmente trabalhamos com um conceito mais elástico de fronteira, o qual pode ser entendido de forma mais abrangente, como sendo situações de fronteira, ou ainda, situações limite, o que nos reporta para aspectos sociais, econômicos, culturais e sendo assim, também podem ser aspectos imaginados e representados culturalmente. Ao tratar dos povos indígenas em situação de fronteira, vamos tomar o primeiro sentido como ponto de partida, mas, iremos também, privilegiar as noções relacionadas à segunda conceituação de fronteira. Neste sentido, podemos dizer que as fronteiras são construções históricas e culturais. São processos social e historicamente – vale dizer, simbolicamente – produzidos. Devem ser concebidas mais como abertura e atualidade, do que como dado ou acabamento. locais de mutação e subversão, regidos por princípios de relatividade, multiplicidade, reciprocidade e reversibilidade. Quando trata, por exemplo, das fronteiras étnicas e culturais, Fredrik Barth (1969, p. 21) afirma que essas “Fronteiras podem persistir apesar do que figurativamente pode ser chamada de 'osmose' de pessoal através dela”, ou seja, mesmo havendo trânsito de pessoas pelas diferentes fronteiras identitárias, elas mantém suas identidades.<br />
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Em outras palavras, podemos dizer que se as fronteiras são construções históricas e culturais, ou seja, são impostas, muitos destes povos indígenas viviam nestes territórios sem conhecer estes limites colocados pelos estados nacionais modernos. Assim, muito antes do Tratado de Madri, de 1750, entre Portugal e Espanha, o qual define parte da atual fronteira do Brasil com os demais países da América do Sul, muitos povos indígenas viviam nesta região, independente da pactuação destas fronteiras. Não é por acaso, que na atualidade, muitos indígenas transitam de um lado para o outro da fronteira continuando com seus costumes ancestrais de perambulação.<br />
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<b>Os povos indígenas e a construção das fronteiras</b><br />
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Como afirmado anteriormente, os povos indígenas foram repartidos arbitrariamente entre os Estados-nação que se partilharam a região após os tratados sucessivos de delimitação territorial e os processos de independência. Até recentemente,<br />
essas populações eram objetos de políticas indigenistas, que, apesar de suas diferenças nacionais, tinham um comum objetivo: a assimilação progressiva dos índios às novas nações em construção1 Apenas nas últimas duas décadas, essa situação parece ter mudado, pelo menos do ponto de vista legal, com a adoção em vários países, inclusive no Brasil, de Constituições nacionais que rompem com as ideologias assimilacionista e procuram reconhecer a pluralidade étnica de sua população (PIMENTA, 2009, p. 02).<br />
Não se discute na historiografia brasileira, a importância fundamental dos povos indígenas na consolidação das nossas fronteiras. Na disputa entre portugueses e espanhóis, boa parte do território do estado de Mato Grosso foi incorporada graças à aliança com os Kadiwéu. Ainda reportando-nos apenas à nossa região, em fins do<br />
século XIX, sabemos da importância dos indígenas Terena e Kadiwéu junto ao exército brasileiro na Guerra da Tríplice Aliança, conhecida como Guerra do Paraguai.<br />
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século XIX, sabemos da importância dos indígenas Terena e Kadiwéu junto ao exército brasileiro na Guerra da Tríplice Aliança, conhecida como Guerra do Paraguai.<br />
Segundo Pimenta (2009, p. 3), o papel dos povos indígenas como guardiães das fronteiras também foi estimulado pela República. Cabe lembrar que a política indigenista brasileira republicana foi criada por um militar, Marechal Cândido da Silva Rondon, que fundou o SPI em 1910, o primeiro aparelho de Estado instituído para definir e gerir a questão indígena. Como bem mostrou Antonio Carlos de Souza Lima (1992; 1995), o órgão indigenista continuou atuando para a construção dos limites políticos e simbólicos da nação, exercendo um papel geopolítico fundamental. Demarcando e ocupando territórios, o SPI fortaleceu o processo de construção da geografia nacional, imprimindo as marcas do Estado nos sertões.<br />
Segundo o mesmo autor (PIMENTA, 2009, p. 04), ao mesmo tempo em que garantia oficialmente parcelas do território nacional aos povos indígenas, estes eram vistos como vivendo à margem da civilização e deviam ser incorporados, pela educação e o trabalho, à comunhão nacional. Essa incorporação era feita in loco, mantendo os índios nas regiões onde se encontravam para povoar os sertões e guardar as fronteiras. Desse modo, nacionalizar, através da tentativa da integração dos índios era fortalecer as fronteiras e assegurar o controle sobre os territórios mais isolados da Nação. A ênfase na nacionalização dos índios ou “silvícolas”, como eram chamados, passava pela incorporação dessas populações como “guardas de fronteiras”. Essa ideia foi claramente exposta na década de 1930, quando o SPI passou a incorporar o Ministério da Guerra, integrando a Inspetoria Especial de Fronteiras, da qual Cândido Rondon fora chefe até 1930, na órbita do Estado-maior do Exército (Lima: 1992: 164-165). Um novo regulamento, instituído pelo decreto n° 736 de 6 de abril de 1936, marcava explicitamente essa preocupação com a nacionalização dos “silvícolas” em objetivava integrá-los à Nação como “guarda de fronteiras” (Ibid). O SPI devia trabalhar para que os índios dessas áreas não cedessem à atração das nações limítrofes, desenvolvendo neles uma pedagogia de civismo capaz de fomentar seus sentimentos de nacionalidade. Nas fronteiras, os postos indígenas procuravam atrair e fixar em território brasileiro os índios localizados próximos aos limites internacionais do país (PIMENTA, 2009, p. 04).<br />
Dessa maneira, após este rápido panorama histórico, podemos perceber que os povos indígenas, mesmo sendo considerados de maneira etnocêntrica como selvagens ou inferiores foram atores importantes no processo de conquista, delimitação<br />
e conservação das nossas fronteiras. Atualmente os povos indígenas que vivem na faixa de fronteira com outros países, continuam garantindo a soberania brasileira.<br />
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<b>Os Guarani e Kaiowá e as fronteiras de Mato Grosso do Sul</b><br />
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Dentro do amplo mosaico que é a realidade dos povos indígenas no Brasil, estimado em 227 povos falantes de 180 línguas, Mato Grosso do Sul apresenta-se como região de uma grande diversidade demográfica caracterizando múltiplos aspectos culturais. Além de possuir a segunda maior população indígena do país, com aproximadamente 70 mil índios, sendo ao redor de trinta mil crianças na faixa etária de 0 a 14 anos, esta região está encravada no coração da América do Sul, recebendo fortes influências culturais de outras regiões brasileiras e dos dois países fronteiriços: Paraguai e Bolívia.<br />
Destaca-se neste horizonte multicultural: os Guarani-Kaiowá e Guarani-Ñandeva (habitantes da região sul do Mato Grosso do Sul), os Terena (subgrupo Guaná e vivem na região centro-oeste do Estado), os Kadiwéu (localizados no extremo oeste, na maior área indígena fora da Amazônia Legal, suas terras estendem entre os municípios de Bodoquena e Porto Murtinho), os Guató (antigos povos pescadores das margens do rio Paraguai, vivem no extremo norte do Mato Grosso do Sul, fronteira Brasil/Bolívia), os Ofaie (localizados na região sudeste do Estado) e os Kinikinau (subgrupo Guaná e que vivem atualmente na Reserva Indígena Kadiwéu). Nesse cenário indígena estão presentes ainda, os Kamba (sediados em Corumbá, na fronteira com a Bolívia) e os Atikum, grupo étnico oriundo de Pernambuco.<br />
Cada sociedade indígena possui suas características culturais próprias, histórias de contato, resistências, negociações e alianças, constituindo grupos com populações que variam de 50 a 30.000 pessoas. Neste contexto, os Guarani (Kaiowá e Ñandeva) e os Terena possuem o maior contingente populacional, sendo cerca de 65 mil pessoas.<br />
Para falar sobre a temática dos indígenas e a situação de fronteira, vamos tomar o exemplo do povo Guarani, atualmente presente em vários estados das regiões sul, sudeste e centro oeste do Brasil, também encontra-se em outros três países: Argentina, Paraguai e Bolívia. Com mais de 50 mil pessoas é a etnia mais numerosa no Brasil, cujo maior contingente vive no estado de Mato Grosso do Sul.<br />
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Os estudos antropológicos distinguem, no Brasil, três grupos guarani: Kaiowá, Ñandeva e Mbya. Em Mato Grosso do Sul, grande parte dos Guarani é do grupo Kaiowá e o que denominamos Guarani é, na verdade, o grupo Ñandeva, o menor em termos numéricos no estado.<br />
O povo Guarani vive nesta região de fronteira entre estes quatro países muito antes da chegada dos europeus no século XVI. No mesmo período da fundação de Assunção – capital do Paraguai – teve início as reduções jesuíticas no coração da nação guarani, em meados do século XVI, as quais abrangiam, também, o atual território de Mato Grosso do Sul, oeste do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A redução mais importante em nosso território foi o ITATIM, dizimado e abandonado pelos jesuítas e indígenas após o assédio dos bandeirantes, em meados do século XVII.<br />
Habitando a região sul do Mato Grosso do Sul, os Kaiowá distribuem suas aldeias por uma área que se estende até os rios Apa, Dourados e Ivinhema, ao norte, indo, rumo sul, até a serra de Maracaju e os afluentes do rio Jejui, no Paraguai, alcançando aproximadamente 100 Km em sua extensão Leste-Oeste, indo também a cerca de 100 Km de ambos os lados da cordilheira do Amambaí (que compõe a linha fronteiriça Paraguai-Brasil), inclusive todos os afluentes dos rios Apa, Dourados, Ivinhema, Amambai e a margem esquerda do Rio Iguatemi, que limita o sul do território Kaiowá e o norte do território Ñandeva, além dos rios Aquidabán (Mberyvo), Ypane, Arroyo, Guasu, Aguaray e Itanarã do lado Paraguaio, alcançando perto de 40 mil Km2 (ISA, 2012).<br />
O território Kaiowá e Guarani (Ñandeva) atual toma parte dos estados de Mato Grosso do Sul e Paraná, estendendo-se também ao Paraguai oriental. Migrações ñandeva do início do século XX oriundas do Paraguai cristalizaram assentamentos no estado de São Paulo, interior e litoral, assim como em Santa Catarina, no interior do Paraná e do Rio Grande do Sul. O território atual dos Ñandeva compreende os rios Jejui Guasu, Corrientes e Acaray, no Paraguai, e, no Brasil, o Rio Iguatemi e seus afluentes, sendo encontrados também nas proximidades da junção deste com o Paraná (Cf. ISA, 2012).<br />
Após a Guerra da Tríplice Aliança, também conhecida como Guerra do Paraguai, iniciou-se no sul do então estado de Mato Grosso a exploração da erva mate nativa, abundante na região, pela Companhia Mate Larangeira e utilizando boa parte de mão de obra dos índios Kaiowá e Guarani.<br />
As histórias destes povos indígenas apresentam características idênticas: vivem confinadas em áreas de pequenas extensões de terras, insuficientes para a sobrevivência, o que caracteriza um descaso à sua reprodução física e a manutenção do modelo cultural. Esta situação da maioria destes grupos estarem em situação de modelo cultural. Esta situação da maioria destes grupos estarem em situação de confinamento (transferência sistemática e forçada da população indígena das diversas aldeias Kaiowá e Guarani para dentro das 8 reservas demarcadas pelo Governo Federal – SPI – entre 1915 e 1928, conforme Brand, 1993), em pequenas porções de terra (reservas) acaba gerando complexos problemas na atualidade: migração para as periferias das cidades, explosiva densidade demográfica, acirramento das disputas territoriais, aumento das práticas de violência, assalariamento compulsório dos homens com sua consequente ausência da família, assim como o aumento da dependência de investimentos oriundos do governo. Para os professores Brand e Nascimento (2006, p. 02):<br />
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;">As populações indígenas do Estado de Mato Grosso do Sul são marcadas por um processo histórico de contato interétnico agressivo e violento, no bojo do qual foram constantemente desafiados a moldar e remoldar sua organização social, construir e reconstruir sua forma de vida e desenvolveram complexas estratégias, alternando momentos de confrontos diretos, permeado por enorme gama de violência, com negociações, trocas e alianças.</span></blockquote><br />
Dessa forma, podemos dizer que o Brasil foi alargando e avançando suas fronteiras em direção a oeste, algumas vezes com a ajuda de alguns grupos indígenas, mas, quase sempre, à revelia destes e, utilizando de muita violência, física (extermínios e expropriação de seu território) e simbólica (discriminação, preconceitos de várias formas, como chama-los de bugres e preguiçosos).<br />
Historicamente, segundo Brand e Nascimento (2006, p. 05)<br />
<blockquote class="tr_bq"><span style="font-size: x-small;">As primeiras frentes não-indígenas adentraram pelo território kaiowá e guarani, a partir da década de 1880, após a guerra do Paraguai, quando se instala na região a Companhia Matte Larangeira. Esta Companhia1, embora não questionasse a posse da terra ocupada pelos índios, nem fixasse colonos edesalojasse comunidades, definitivamente, das suas terras, foi, contudo, responsável pelo deslocamento de inúmeras famílias e núcleos populacionais, tendo em vista a colheita da erva mate.</span></blockquote><br />
<span style="font-size: xx-small;">1 A Cia Matte Larangeira instala-se em todo o território ocupado pelos Kaiowá e Guarani, em Mato Grosso do Sul, após a Guerra do Paraguai, tendo em vista a exploração dos ervais nativos, abundantes em toda a região. Antes disso, em 1767, o Governo Português instalara, às margens do Rio Iguatemi, em pleno território kaiowá, o Forte Iguatemi (Povoação e Praça de Armas Nossa Senhora dos Prazeres e São Francisco de Paula do Iguatemi), de curta duração (Brand, 1997).</span><br />
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Com a decadência da economia ervateira a partir de 1930, tem inicio uma nova política de desenvolvimento batizada de “Marcha para o Oeste”. Essa política criada no governo de Vargas foi responsável pela formação da Colônia Agrícola Nacional de Dourado – CAND. “A implantação da Colônia em áreas de aldeias kaiowá marcou o início de uma longa e difícil luta dos índios pela manutenção e recuperação de suas terras” (Brand, 1997, p. 78). Os indígenas geralmente negavam-se a deixar suas terras e os novos donos buscavam, constantemente, obter a expulsão dos índios, através de ações na justiça, ou através de meios mais escusos.<br />
Mesmo contrariamente à historiografia oficial, podemos afirmar que os indígenas também contribuíram para a colonização desta região do país, desde a ajuda na implantação das redes de telégrafo, na construção da Ferrovia Noroeste do Brasil, como mão de obra na Companhia Mate Laranjeira, na abertura de fazendas com a derrubada de matas e plantação pastos para a pecuária e mais recentemente, como mão de obra nas usinas de etanol e açúcar.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-hB3cZ-A57Qo/UCKyu-RRNVI/AAAAAAAAAGU/XgvHxvXkcTg/s1600/mapa.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="499" src="http://4.bp.blogspot.com/-hB3cZ-A57Qo/UCKyu-RRNVI/AAAAAAAAAGU/XgvHxvXkcTg/s640/mapa.png" width="640" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Constatamos pelo mapa que vários povos indígenas estão em região de fronteira no estado de Mato Grosso do Sul, como é o caso do povo Guató, Kadiwéu e, em especial, os Kaiowá e Guarani.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Abaixo o Mapa Guarani Retã (2008) que mostra exatamente o território tradicional do povo Guarani, que está no Brasil, Argentina, Paraguai e Bolívia.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br />
</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-rG7dcx2m41I/UCKzSTspxlI/AAAAAAAAAGc/basNF45V7Wg/s1600/mapa+2.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="http://2.bp.blogspot.com/-rG7dcx2m41I/UCKzSTspxlI/AAAAAAAAAGc/basNF45V7Wg/s640/mapa+2.png" width="553" /></a></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br />
</span></div><br />
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</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"></div><div class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Referências Bibliográficas<o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">AGUILERA URQUIZA, A. H. Educação Escolar Indígena no Brasil: os caminhos de uma “guinada política e epistemológica”. In. NASCIMENTO, Claudomiro G. (Org.) <i>Versos e Reversos da Educação</i>. Goiânia: Ed. PUC Goiás, 2010. (p. 71 – 88).<o:p></o:p></span></div><div class="MsoFootnoteText" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">BRAND, Antonio. <i>O confinamento e o seu impacto sobre os Pãi/Kaiowá</i>. Dissertação de Mestrado em História/ Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, 1993.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoFootnoteText" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">________. <i>O impacto da perda da terra sobre a tradição Kaiowá/Guarani: os difíceis caminhos da Palavra</i>. Tese (Doutorado em História) - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 1997.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">________; NASCIMENTO. Adir Casaro. A escola indígena e sustentabilidade: perspectivas e desafios.Anais do III Seminário Internacional: Educação intercultural movimentos sociais e sustentabilidade<a href="http://www.blogger.com/post-edit.g?blogID=5062944825116702885&postID=133642287227180817" name="_GoBack"></a>: perspectivas epistemológicas e propostas metodológicas. Florianópolis, 2006.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Lima, Antonio Carlos de Souza. <i>Um grande cerco de paz. Poder tutelar, indianidade e formação do Estado no Brasil</i>. Petrópolis: Vozes. 1995.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">PIMENTA, José. <b>Povos indígenas, fronteiras amazônicas e soberania nacional. Algumas reflexões a partir dos Ashaninka do Acre. </b>Comunicação apresentada na Mesa Redonda: GRUPOS INDÍGENAS NA AMAZÔNIA SBPC – Manaus 2009<b><i>.</i></b><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">SILVA, Cristhian Teófilo da.<b>Identificação étnica, territorialização e fronteiras. In. </b>Revista de Estudos e Pesquisas, FUNAI, Brasília, v.2, n.1, p.113-140, jul. 2005.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">TASSINARI, A. M. I. Escola indígena: novos horizontes teóricos, novas fronteiras da educação. In: LOPES da SILVA, A; FERREIRA, M. K. L. (orgs) <i>Antropologia, história e educação: </i>a questão indígena e a escola. São Paulo: Global, 2001.<o:p></o:p></span></div><br />
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</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div>Principiahttp://www.blogger.com/profile/11616248390379876788noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5062944825116702885.post-26034861355129169752012-07-18T13:34:00.000-07:002012-07-18T13:34:44.780-07:008º Festa Julhina de Furna dos Baianos<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-iudGlPKGCpA/UASJsDLHGxI/AAAAAAAAADE/ZP7qaY_zU3o/s1600/DSCF2267.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="165" src="http://2.bp.blogspot.com/-iudGlPKGCpA/UASJsDLHGxI/AAAAAAAAADE/ZP7qaY_zU3o/s640/DSCF2267.JPG" width="640" /></a></div><div style="text-align: justify;">No dia 14 de Julho, o pessoal da Casa da Ciência teve a honra de prestigiar e colaborar com a 8º Festa 'Julhina' da Furna dos Baianos lá em Piraputanga, distrito de Aquidauana - MS. A festança foi muito além da fogueira, da dança e das comidas típicas, a riqueza se definiu claramente pela mistura de pessoas de diversas regiões do estado e até mesmo do país, formando um ambiente animado e multicultural. Para nos inteirarmos mais sobre o evento, conversamos com a Vilma, integrante da comunidade quilombola de Furna dos Baianos. Confira o vídeo abaixo:</div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/mAjeohBj2Hc?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-gwt0wjYK2f8/UASJf33aTiI/AAAAAAAAABg/Q9KAdMGTbZA/s1600/DSC00423.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="http://3.bp.blogspot.com/-gwt0wjYK2f8/UASJf33aTiI/AAAAAAAAABg/Q9KAdMGTbZA/s320/DSC00423.JPG" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: left;"><span style="text-align: justify;">Pessoal super animado com a festa, dançando ao som de uma das bandas convidadas, apreciando as deliciosas comidas típicas e aproveitando o momento e a beleza do lugar com os amigos e família.</span></div><div style="text-align: left;"><span style="text-align: justify;">
</span></div><div style="text-align: justify;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-akK28MPBTng/UASJ9e57jLI/AAAAAAAAADw/GkwYS5fSzo0/s1600/DSCF2365.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;"><img border="0" height="320" src="http://2.bp.blogspot.com/-akK28MPBTng/UASJ9e57jLI/AAAAAAAAADw/GkwYS5fSzo0/s320/DSCF2365.JPG" width="212" /></a></div><div style="text-align: left;">E para quem não foi e quer saber o que perdeu, segue um vídeo que mostra como estava o clima da galera. <a href="http://www.youtube.com/watch?v=zagDw1mtEq4&feature=plcp">Assista aqui!</a> </div><div style="text-align: left;">
</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-oUj-Eq4QukA/UASJhNHOkPI/AAAAAAAAABo/f1o2IdFob8k/s1600/DSC00428.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="300" src="http://3.bp.blogspot.com/-oUj-Eq4QukA/UASJhNHOkPI/AAAAAAAAABo/f1o2IdFob8k/s400/DSC00428.JPG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Jogo da velha gigante e seu novo dono<br />
</td></tr>
</tbody></table><div style="text-align: justify;">
</div><div class="" style="clear: both; text-align: left;"> Claro que não podia faltar nossa tão querida observação, ainda mais com o maravilho céu de Piraputanga, que nos presenteou com uma bela visão da Via Láctea, vários satélites, meteoritos, e uma enorme variedade de estrelas. Mas não foi só o Clube de Astronomia Carl Sagan que cooperou com essa maravilhosa festa, o Espaço Oficina também fez sua parte, produzindo os brinquedos com materiais recicláveis que foram as prendas da pescaria.</div><div class="" style="clear: both; text-align: left;">
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-kCLQdWo9oRo/UASKDhgVPxI/AAAAAAAAAEw/lNLUkpGHS5Y/s1600/DSCF2534.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="160" src="http://1.bp.blogspot.com/-kCLQdWo9oRo/UASKDhgVPxI/AAAAAAAAAEw/lNLUkpGHS5Y/s640/DSCF2534.JPG" width="640" /></a></div><div class="" style="clear: both; text-align: left;">
</div><div class="" style="clear: both; text-align: left;">No dia seguinte, o grupo do Anarco nos levou para fazer a trilha interpretativa do Córrego das Antas, onde pudemos apreciar as belas paisagens locais e até mesmo um sitio arqueologico.</div><div class="" style="clear: both; text-align: left;">
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-kW-CqmvVkbU/UASJpETZ1pI/AAAAAAAAACg/7YEFuy6LmkM/s1600/DSCF2203.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="258" src="http://4.bp.blogspot.com/-kW-CqmvVkbU/UASJpETZ1pI/AAAAAAAAACg/7YEFuy6LmkM/s400/DSCF2203.JPG" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-UTxmM_mXUOk/UASKC8yJZzI/AAAAAAAAAEo/xj1_xqeoqCY/s1600/DSCF2513.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="131" src="http://2.bp.blogspot.com/-UTxmM_mXUOk/UASKC8yJZzI/AAAAAAAAAEo/xj1_xqeoqCY/s200/DSCF2513.JPG" width="200" /></a></div><a href="http://2.bp.blogspot.com/-35WLSLRNlW8/UASJlIoCtJI/AAAAAAAAACI/pwyVuLFjh10/s1600/DSC00516.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="146" src="http://2.bp.blogspot.com/-35WLSLRNlW8/UASJlIoCtJI/AAAAAAAAACI/pwyVuLFjh10/s200/DSC00516.JPG" width="200" /></a><a href="http://2.bp.blogspot.com/-YobkcM2wVDQ/UASKEizcKZI/AAAAAAAAAE4/R3AiX_X8Co0/s1600/DSCF2537.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="208" src="http://2.bp.blogspot.com/-YobkcM2wVDQ/UASKEizcKZI/AAAAAAAAAE4/R3AiX_X8Co0/s320/DSCF2537.JPG" width="320" /></a>
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-1N66sWHBVeU/UASJme9xlkI/AAAAAAAAACQ/pyh2QpVLDPU/s1600/DSC00550.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://4.bp.blogspot.com/-1N66sWHBVeU/UASJme9xlkI/AAAAAAAAACQ/pyh2QpVLDPU/s320/DSC00550.JPG" width="235" /></a><a href="http://4.bp.blogspot.com/-9enNoRzXWpw/UASKBxj7BKI/AAAAAAAAAEg/P7VsIH_uTU0/s1600/DSCF2510.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="208" src="http://4.bp.blogspot.com/-9enNoRzXWpw/UASKBxj7BKI/AAAAAAAAAEg/P7VsIH_uTU0/s320/DSCF2510.JPG" width="320" /></a>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Por fim, nos resta agradecer imensamente a todo pessoal de Furnas por sua alegria e receptividade! </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Além das belíssimas paisagens naturais, Piraputanga conta com um povo super hospitaleiro, festas animadíssimas e muita história pra contar! </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">E pra deixar um gostinho de quero mais, vamos postar algumas fotos tiradas ao longo da viagem!</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Está afim de conferir o resto dos vídeos? Acesse <a href="http://www.youtube.com/user/jornalprincia?feature=mhee">nosso canal</a> no Youtube!</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-7gyQh3PK8m0/UAcZJa6h-cI/AAAAAAAAAFY/b99x3LH5Jv8/s1600/DSCF2251.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="212" src="http://4.bp.blogspot.com/-7gyQh3PK8m0/UAcZJa6h-cI/AAAAAAAAAFY/b99x3LH5Jv8/s320/DSCF2251.JPG" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-1nFxF_fsNFw/UAcZKFuGcdI/AAAAAAAAAFg/1R67eRg6UF4/s1600/DSCF2278.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="212" src="http://4.bp.blogspot.com/-1nFxF_fsNFw/UAcZKFuGcdI/AAAAAAAAAFg/1R67eRg6UF4/s320/DSCF2278.JPG" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-_I6fLnnMq-M/UAcZLz4PC9I/AAAAAAAAAFo/pq8Xh_WtlbQ/s1600/DSCF2448.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="212" src="http://2.bp.blogspot.com/-_I6fLnnMq-M/UAcZLz4PC9I/AAAAAAAAAFo/pq8Xh_WtlbQ/s320/DSCF2448.JPG" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-gimssKutgzM/UAcZuHyIC2I/AAAAAAAAAF0/3AGnfNcZnXY/s1600/DSCF2418.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="212" src="http://2.bp.blogspot.com/-gimssKutgzM/UAcZuHyIC2I/AAAAAAAAAF0/3AGnfNcZnXY/s320/DSCF2418.JPG" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-aqBvkm-v0xc/UAcZvWKzE2I/AAAAAAAAAF8/LIvYksWjAhY/s1600/DSCF2477.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="212" src="http://1.bp.blogspot.com/-aqBvkm-v0xc/UAcZvWKzE2I/AAAAAAAAAF8/LIvYksWjAhY/s320/DSCF2477.JPG" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-KsJubM19Jxg/UAcZwIDmYDI/AAAAAAAAAGE/EPbscKy3QA8/s1600/DSCF2590.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="212" src="http://2.bp.blogspot.com/-KsJubM19Jxg/UAcZwIDmYDI/AAAAAAAAAGE/EPbscKy3QA8/s320/DSCF2590.JPG" width="320" /></a></div><div class="" style="clear: both; text-align: left;">
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-aWJACvVJnHE/UASJ_d1LCsI/AAAAAAAAAEI/VjZDQBLikJ0/s1600/DSCF2412.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="162" src="http://3.bp.blogspot.com/-aWJACvVJnHE/UASJ_d1LCsI/AAAAAAAAAEI/VjZDQBLikJ0/s640/DSCF2412.JPG" width="640" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-ORoq-7-EoWA/UASKH7couvI/AAAAAAAAAFM/2bO83CUe2vk/s1600/DSCF2672.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="160" src="http://4.bp.blogspot.com/-ORoq-7-EoWA/UASKH7couvI/AAAAAAAAAFM/2bO83CUe2vk/s640/DSCF2672.JPG" width="640" /></a><a href="http://4.bp.blogspot.com/-syBsLeEM_LU/UASKBEsQqUI/AAAAAAAAAEY/T2qIhxpKFHM/s1600/DSCF2439.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="164" src="http://4.bp.blogspot.com/-syBsLeEM_LU/UASKBEsQqUI/AAAAAAAAAEY/T2qIhxpKFHM/s640/DSCF2439.JPG" width="640" /></a></div><div class="" style="clear: both; text-align: left;">
</div>Principiahttp://www.blogger.com/profile/11616248390379876788noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5062944825116702885.post-76724989483270234642012-07-05T18:56:00.000-07:002012-07-05T18:56:43.668-07:00Principia, por quê?<div style="text-align: justify;"></div><a href="http://1.bp.blogspot.com/-3x1GnGQQn7E/T_YKwLcd-AI/AAAAAAAAAAU/oriEqz3KY1g/s1600/principia+newton.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="http://1.bp.blogspot.com/-3x1GnGQQn7E/T_YKwLcd-AI/AAAAAAAAAAU/oriEqz3KY1g/s200/principia+newton.jpg" width="142" /></a><br />
<div style="text-align: justify;">O livro “Philosophiae Naturalis Principia Mathematica” (Princípios matemáticos da filosofia natural), mais conhecido como “Principia” foi um dos livros mais importantes da história da Física, seu conteúdo causou uma verdadeira revolução científica e trouxe novos horizontes aos estudiosos da área. O tema principal do famoso Principia de Isaac Newton é a universalidade da força gravitacional, e nele foram publicadas pela primeira vez as “leis de Newton”. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><a href="http://4.bp.blogspot.com/-7xV81GCpAaM/T_YKvtSVhDI/AAAAAAAAAAM/pI3mvNZMIIk/s1600/principia+1+.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; display: inline !important; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: center;"><img border="0" height="200" src="http://4.bp.blogspot.com/-7xV81GCpAaM/T_YKvtSVhDI/AAAAAAAAAAM/pI3mvNZMIIk/s200/principia+1+.jpg" width="141" /></a><br />
<div style="text-align: justify;">Não é difícil entender o porquê de termos escolhido o nome Principia para batizar nosso Informativo, já que nós, da Casa da Ciência, temos um compromisso com o conhecimento, tornando-o acessível a toda a comunidade por meio de um jornal que possa ser lido por todos. Através da divulgaçã<span style="font-family: inherit;">o das atividades de nosso grupo procuramos democratizar as comunicações e o acesso aos saberes científicos, fazendo do Principia um espaço para a manifestação da cultura loc</span>al e regional.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Hoje, dia 05 de Julho de 2012, o Principia de Isaac Newton (Philosophiae Naturalis Principia Mathematica) faz 325 anos desde a sua publicação. Será que um dia a gente também chega lá? Parabéns ao livro e ao autor, e um muito obrigado pela grande revolução causada na ciência!</div>Principiahttp://www.blogger.com/profile/11616248390379876788noreply@blogger.com1