Problemas de
infraestrutura, como vazamentos e o uso irracional de energia elétrica, são bem
comuns em espaços públicos. Pensando em como melhorar problemas como esses, foi
que Vinícius Battisteli Lemos, mestrando em Tecnologia Ambiental pela UFMS
(Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), criou o projeto Campus
Inteligente, sob orientação do professor Peter Batista Cheung.
A ideia surgiu
nas pesquisas bibliográficas de Vinicius, quando descobriu que em um campus
numa universidade dos Estados Unidos, uma ideia simples, reduziu em até 20% o
consumo de energia. Uma lâmpada instalada no meio dos prédios, que mudava de
cor, variando conforme o consumo dos estudantes.
O projeto
consiste em levantar indicadores de desempenho e apresentar num sistema de
informação geográfico, onde essas informações serão transmitidas em tempo real
a um administrador e ficar sobre o controle do gerente de manutenção, que
enviará uma equipe para o local apontado.
Para poder solucionar
o desperdício é preciso que haja uma maneira de se reportar os problemas
encontrados. Um site está em funcionamento e lá podem ser apontados os
desperdícios encontrados pelo campus. Há placas espalhadas pela UFMS que orientam
o que a comunidade acadêmica pode fazer para ajudar.
“O conceito é
muito semelhante ao de Cidades inteligentes. A gente não sabe quanto gasta de
água, energia, nada. Não sabemos onde estão e nem quais são os problemas, então
o Campus Inteligente é o primeiro passo para dar inteligência a esse processo
de administração”, disse Vinicius. O projeto é patrocinado pela Eletrobrás, e é
de um programa de Incentivo a gestão hidro energética.