terça-feira, 28 de outubro de 2014

Casa da Ciência e Clube Realizam Grande Atendimento


No dia 5 de setembro o Clube de Astronomia Carl Sagan realizou um atendimento especial para professores da rede pública e convidados. O evento continha atividades para todas as idades, desde as crianças até o público adulto.

       

Equipe responsável.

Para mais informações a respeito do Clube e Casa da Ciência, visite os endereços:

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Preae convoca o 8º ENEX


O 8º ENEX (Encontro de Extensão Universitária) da UFMS ocorrerá nos dias 15 e 16 de outubro de 2014, com apresentações orais das ações extensionistas realizadas por um discente (bolsista ou voluntário) e pelo coordenador da ação de extensão. Os resumos dos trabalhos inscritos e aceitos serão publicados nos anais do evento.



Os discentes responsáveis pela apresentação e os coordenadores das correspondentes ações de extensão, oriundos dos câmpus do interior, terão transporte, hospedagem e alimentação custeados pela Preae.

A inscrição dos trabalhos deverá ser feita pelos autores e/ou coautores no período de 1º a 21 de setembro de 2014, exclusivamente para a modalidade de COMUNICAÇÃO ORAL, no formulário on-line disponível aqui.

Consulte a integra do Edital aqui.

Informações adicionais poderão ser obtidas na CEX/PREAE pelos telefones (67) 3345-7938, 3345-7426, 3345-7238 ou 3345-7244, pelo e-mail cex.preae@ufms.br, com o assunto “8º ENEX-UFMS” ou, ainda, pelo correio eletrônico do SIGPROJ.

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Os 200 Anos de Charles Darwin


Por Thabata
Em 2009 comemorou-se quatro séculos das primeiras observações telescópicas de Galileu Galilei, porém, outra área da ciência comemora uma data de igual importância. Nesse ano (2014) faz 205 anos do nascimento de Charles Darwin, e 155 anos de publicação de “A Origem das Espécies”, a obra que revolucionou a forma de ver a vida. Antes de Darwin, acreditava-se que éramos imutáveis e muito diferentes dos outros animais do planeta. Com essa obra, introduziu-se a ideia da evolução a partir de um ancestral comum por meia da chamada seleção natural.

De 1831 a 1836, o jovem Charles Darwin, que contava apenas com 22 anos na época, viajou a bordo do navio HMS Beagle, coletando espécimes de plantas e animais, em especial nas Ilhas Galápagos. Ele trabalhou 20 anos em suas descobertas, recreando a repercussão negativa que a publicação do seu trabalho poderia ter junto à sociedade puritana.
De acordo com a teoria da seleção natural, nem todos os indivíduos de uma espécie sobrevivem em um ambiente de recursos limitados, então aqueles que apresentam maior adaptação, tem maior sucesso em transmitir traços hereditários a seus descendentes. Porém, estes não são cópias idênticas, mas apresentam variações genéticas. Num longo prazo, essa seleção faz prevalecer indivíduos dotados de características que melhor se acomodam à região em que se encontram e, sendo bastante diferentes de seus antepassados, terminam por constituir outra espécie.
Vale lembrar que ser bem adaptado não é sinônimo de progresso. Em seus textos, Darwin jamais colocou uma linha sobre a memória das espécies. Ser mais bem adaptado não significa ser melhor ou mais desenvolvido. Bactérias são bem sucedidas e consideradas organismos mais simples.
Em 1858, Alfred Russel Wallace chegou a resultados semelhantes, fazendo com que Darwin deixasse de lado o extenso tratado que vinha escrevendo e criasse uma versão mais concisa, feita às pressas, resumindo a teoria e os dados que a sustentava e, finalmente, publicando suas descobertas, em 1859. Darwin morreu em 1882.
A teoria da evolução é considerada e mais unificante das teorias da Biologia, não deixando de funcionar como princípio ordenador em qualquer uma de suas áreas. Praticamente todos os ramos da Biologia trem dado importantes contribuições para o conhecimento do processo evolutivo.

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Lua de Sangue

http://www.galeriadometeorito.com/2014/04/eclipse-lunar-dia-15-abril-lua-de-sangue.html#.U8RFV9RdXZs
    Foi amplamente divulgado pelos meios de comunicação o evento em que a Lua ficaria vermelha, e também que esse eclipse (15 de abril de 2014) era o primeiro de uma sequência rara de quatro eclipses totais seguidos.

http://www.galeriadometeorito.com/2014/04/
eclipse-lunar-dia-15-abril-lua-de-sangue.
html#.U8RFV9RdXZs
     A Lua Vermelha ou Lua de Sangue se trata de um eclipse lunar total, ou seja, quando a Lua fica totalmente obscurecida. Isso ocorre sempre quando a Lua em sua órbita ao redor da Terra passa pela região a que chamamos de Umbra (vide imagem ao lado), a Umbra é região central da sombra da Terra.


    A cor avermelhada que a Lua parece adquirir é resultado da refração da luz branca do Sol na atmosfera da Terra, observando a figura abaixo podemos ver que a luz do Sol é dispersa pela atmosfera da Terra. Cada comprimento de onda vai ser refratado com um angulo diferente, a luz vermelha tende a se concentrar na região por onde coincidentemente a Lua passa, então ela acaba por ser iluminada pela luz vermelha proveniente do Sol.

http://www.geografia-ensino.com/2011_06_01_archive.html














    O eclipse do dia 15 de abril de 2014 faz parte de uma sequência de 4 eclipses totais seguidos que acontecem regularmente. Teremos ainda neste século XXI mais 7 sequências como essa, das Luas de Sangue, estamos na segunda sequência de eclipses totais, a última aconteceu entre os anos de 2003 e 2004.

  Neste século haverão um total de 9 sequências de quatro eclipses totais seguidos. O próximo eclipse visível em Campo Grande, acontecerá no dia 27 de setembro de 2015, nesse dia (o quarto eclipse da segunda sequência) deve começar a partir das 20h, e a Lua ficará totalmente eclipsada.


fonte:
http://www.galeriadometeorito.com/2014/04/eclipse-lunar-dia-15-abril-lua-de-sangue.html#.U8RFV9RdXZs
http://www.geografia-ensino.com/2011_06_01_archive.html

sábado, 12 de julho de 2014

Saiu a nova edição do Principia!

A versão digital do Informativo Principia já está disponível para leitura online ou download, está edição corresponde ao primeiro semestre do ano de 2014.

Notícias de destaque:

  •     Esta edição traz uma reportagem sobre o Projeto Semente que acontece dentro da UFMS toda terça-feira, esse projeto realizado pela Incubadora de Cooperativas da UFMS e coordenado pela professora Mirian Aveiro traz a universidade uma feira que comercializa produtos orgânicos e agroecológicos oriundos de produtores familiares.


  •     O primeiro asteroide com um sistema de anéis encontrado durante uma pesquisa coordenada pelo astrônomo Felipe Braga Ribas (Observatório Nacional) em parceria com vários observatórios da América Latina.


  •     Carta celeste: Esta edição vem com um mapa que pode ser usado para identificar as constelações e estrelas do céu, a versão impressa possui a carta referente ao mês de setembro. Para fazer o download e imprimir clique aqui.

    Download mapa de julho de 2014 aqui.

  •     A Casa da Ciência de Campo Grande ganha uma nova ferramenta para auxiliar na divulgação e popularização da Astronomia e Ciências a toda sociedade. Um telescópio Dobsoniano de 10 polegadas de diâmetro, doado pelo Sr. Claudio Roberto Fernandes durante o quinto evento organizado pelo Clube de Astronomia Carl Sagan.


Para saber mais, leia o Principia 11 clicando aqui.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Por que ocorrem tantos raios em Campo Grande?

Por Evandro Moimaz Anselmo
Bacharel e Mestre em Física pela UFMS

Os fenômenos elétricos na atmosfera, além dos benefícios para a natureza, são causadores de inúmeros prejuízos para a sociedade contemporânea, principalmente nas grandes cidades em que o “progresso” reflete em grandes ilhas de calor que intensificam os processos de formação e ascensão das nuvens.

As nuvens responsáveis pela geração de descargas elétricas são produzidas por fortes convecções na troposfera, elevando parcelas de ar úmido da superfície terrestre para altitudes de até 12 km. Essas nuvens são classificadas como cumuloninbus.

A eletrificação das nuvens de tempestades ainda não é algo completamente entendido, porém, experimentos relacionados à simulação de nuvens em laboratório mostram que os processos de eletrificação dependem da formação de gelo, da temperatura do ambiente, do conteúdo de água líquida da nuvem, da velocidade de colisão entre os hidrometeoros [1] e dos tamanhos dos cristais de gelo [2,3].

Campo Grande está localizada em uma região próxima à linha do Equador e praticamente no centro da América do Sul, dois fatores favoráveis para a ocorrência de descargas atmosféricas. Primeiro, regiões equatoriais são mais aquecidas pela radiação solar, o que intensifica a evaporação da água na superfície terrestre e favorece a formação de correntes ascendentes, as térmicas, processos fundamentais para a formação de uma nuvem. Segundo, devido à distância ao oceano, a umidade relativa do ar é mais baixa, o que dificulta a condensação das parcelas de ar que compõem a nuvem. Desta forma, a base das nuvens sobre Campo Grande tendem a ser mais elevadas, pois precisam alcançar regiões mais frias da troposfera para que o vapor d'água comece a condensar.

Assim que uma cumuloninbus evolui dos estágios de condensação da água até a glaciação [2], poderá separar cargas elétricas em seu interior, gerando intensos campos elétricos que podem quebrar o isolamento elétrico do ar dando início a um relâmpago. Os relâmpagos são descargas elétricas atmosféricas com intensa corrente elétrica ocorrendo com mais frequência devido à separação de cargas no interior das nuvens de tempestades, porém, são também identificados em tempestades de areia, neve e atividades vulcânicas.

Os relâmpagos podem ocorrer da nuvem para o solo, sendo denominados nuvem-solo (NS), do solo para a nuvem, denominados solo-nuvem (SN), entre as nuvens (EN) ou dentro de uma mesma nuvem, classificados como intranuvem (IN), e também da nuvem para a atmosfera, sendo classificados como relâmpagos no ar (NA). Os relâmpagos SN também são denominados de relâmpagos nuvem-solo positivo, devido à corrente elétrica dessas descargas possuírem sentido contrário às correntes dos relâmpagos NS, assim, as descargas que envolvem a nuvem e o solo podem ser classificadas como relâmpagos nuvemsolo positivo (NS+) e relâmpagos nuvem-solo negativos (NS-). Os relâmpagos que envolvem a nuvem e o solo também são classificados como raios.

De todos os tipos de relâmpagos, os intranuvem são os mais frequentes, devido às regiões de cargas opostas estarem mais próximas. As descargas intranuvens representam cerca de 80% do número total de relâmpagos. Dentre os outros tipos de relâmpagos, os mais frequentes são os relâmpagos nuvem-solo, sendo os demais comparativamente raros.

Entre 2007 e 2009, o Laboratório de Ciências Atmosféricas (LCA), pertencente ao Departamento de Física (DFI) da UFMS, realizou uma pesquisa inédita no estado de Mato Grosso do Sul, monitorando algumas tempestades na região urbana de Campo Grande e obtendo a razão Z entre o número de relâmpagos intranuvens (nIN) e nuvem-solo (nNS). Essa metodologia é bastante utilizada na investigação da atividade elétrica de tempestades, pois proporciona o levantamento de uma extensa quantidade de informações, como, por exemplo: avaliar altura da base das nuvens, estimar a produção de NOX associada aos relâmpagos, avaliar a cinemática das partículas da nuvem e contribuir no estudo da microfísica dos processos de separação de cargas das nuvens, entre outros.

Durante a pesquisa, foram monitoradas 26 tempestades ocorridas na cidade de Campo Grande. No início das tempestades, observou-se predomínio de descargas intranuvens, até que as descargas NS começam a ocorrer. Já no estágio dissipativo, o número de intranuvens torna a aumentar.

Apesar de a ocorrência de tempestades ser maior no verão, as maiores taxas de relâmpagos concentram-se no período seco do ano, sendo essas dominadas descargas intranuvens. A tabela 1 mostra os valores de Z médio, obtidos em cada estação do ano. 

Os elevados valores da razão entre os relâmpagos intranuvens e nuvem-solo (Z) obtidos para a cidade de Campo Grande - MS, estão estreitamente relacionados aos estágios iniciais e dissipativos das tempestades monitoradas, nos quais observa-se um crescimento desproporcional da taxa de relâmpagos intranuvens em relação ao desenvolvimento da taxa de relâmpagos nuvemsolo, indicando que as tempestades incidentes em Campo Grande - MS possuem grande desenvolvimento vertical principalmente no período seco do ano. Foram obtidas taxas de relâmpagos de até (29 ± 5) min-1, valores que correspondem às taxas de elâmpagos que precedem a formação de tornados em tempestades severas registradas em Oklahoma, Estados Unidos.


Para conferir a matéria na íntegra, acesse a quinta edição do informativo Principia. Lá você encontrará as imagens e tabelas que completam essa interessante produção, além de muitas outras que foram ao ar em 2009.  Boa leitura!

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Projeto incentiva o uso racional de água e energia na UFMS

Problemas de infraestrutura, como vazamentos e o uso irracional de energia elétrica, são bem comuns em espaços públicos. Pensando em como melhorar problemas como esses, foi que Vinícius Battisteli Lemos, mestrando em Tecnologia Ambiental pela UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), criou o projeto Campus Inteligente, sob orientação do professor Peter Batista Cheung.
A ideia surgiu nas pesquisas bibliográficas de Vinicius, quando descobriu que em um campus numa universidade dos Estados Unidos, uma ideia simples, reduziu em até 20% o consumo de energia. Uma lâmpada instalada no meio dos prédios, que mudava de cor, variando conforme o consumo dos estudantes.
O projeto consiste em levantar indicadores de desempenho e apresentar num sistema de informação geográfico, onde essas informações serão transmitidas em tempo real a um administrador e ficar sobre o controle do gerente de manutenção, que enviará uma equipe para o local apontado.
Para poder solucionar o desperdício é preciso que haja uma maneira de se reportar os problemas encontrados. Um site está em funcionamento e lá podem ser apontados os desperdícios encontrados pelo campus. Há placas espalhadas pela UFMS que orientam o que a comunidade acadêmica pode fazer para ajudar.
“O conceito é muito semelhante ao de Cidades inteligentes. A gente não sabe quanto gasta de água, energia, nada. Não sabemos onde estão e nem quais são os problemas, então o Campus Inteligente é o primeiro passo para dar inteligência a esse processo de administração”, disse Vinicius. O projeto é patrocinado pela Eletrobrás, e é de um programa de Incentivo a gestão hidro energética.